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Estupro, ameaças e rede de tráfico sexual; entenda as acusações de Sean Diddy Combs

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Sean “Diddy” Combs, conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy, um dos nomes mais influentes da indústria musical está no meio de graves denúncias. Preso no dia 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, extorsão e sequestro, o rapper de 54 anos se declarou inocente de todas as acusações.

O artista responsável pelo hit “Last Night” é suspeito de liderar uma organização criminosa envolvida em uma série de crimes, incluindo tráfico sexual, trabalho forçado e extorsão. De acordo com o Ministério Público dos Estados Unidos, ele teria utilizado sua influência e recursos para coagir e abusar de mulheres, criando um ambiente de medo e submissão ao longo das décadas.

A investigação do caso revelou que o império de negócios de Sean “Diddy” Combs teria servido como fachada para uma organização criminosa. Segundo a acusação, o rapper utilizava funcionários e recursos de suas empresas para cometer diversos crimes, como: tráfico sexual, sequestro e extorsão. As vítimas teriam sido submetidas a abusos físicos e psicológicos, além de serem forçadas a realizar trabalhos sem receber pagamento.

As acusações são extensas e graves. Além de tráfico sexual e trabalho forçado, o rapper também é acusado de estupro, sequestro, incêndio, extorsão, suborno e obstrução da justiça. De acordo com o Ministério Público, Sean teria criado uma rede de cumplicidade para garantir a impunidade de seus crimes, utilizando ameaças e violência para silenciar as vítimas.

O promotor do caso Damian Williams falou do comportamento chocante  de Combs durante décadas. Em depoimento, Williams afirmou que o rapper usava sua fama e poder para coagir mulheres a se envolverem em atos sexuais não consensuais, recorrendo à violência física e psicológica quando necessário. “Quando não conseguia o que queria, era violento, (…) chutava e arrastava as vítimas, às vezes pelos cabelos”, disse o promotor.


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Rapper já estava sendo respondendo por outros crimes

As primeiras denúncias públicas surgiram em novembro de 2023, quando sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, o processou por estupro, abuso sexual, alegando coerção e agressão física por mais de uma década. O processo foi encerrado em um “acordo amigável” anunciado pelos dois cantores.

Em setembro do mesmo ano, um presidiário do Michigan, Derrick Lee Smith, venceu uma batalha judicial contra Diddy, alegando ter sido drogado e abusado sexualmente pelo rapper há 30 anos. Derrick venceu a disputa durante uma audiência virtual após Diddy não comparecer, e abrindo portas para que outras vítimas se manifestassem.

Ao longo dos meses seguintes, novas acusações surgiram: uma mulher afirmou ter sido estuprada por ele quando tinha apenas 17 anos, e um produtor musical alegou coação e pressão para se envolver em atividades sexuais.

Em maio de 2024, a CNN divulgou um vídeo chocante que mostra Diddy agredindo fisicamente Cassie em um hotel, em 2016, colaborando as alegações da cantora. A modelo Crystal McKinney também entrou com uma ação, acusando o rapper de agressão sexual em 2003.

Rapper Sean ‘Diddy’ Combs agredindo ex-namorada em 2016. Foto: Reprodução/CNN

Defesa nega as acusações 

Combs, nega veementemente todas as denúncias ,e teve a liberdade sob fiança negada pela justiça. Atualmente, encontra-se detido no Centro de Detenção Metropolitano, em Nova York, aguardando julgamento. Seu advogado, Marc Agnifilo, afirmou que Diddy está ansioso para contar sua versão dos fatos e que “provavelmente” não aceitará um acordo com a promotoria, acreditando em sua inocência.

Agnifilo também sugeriu que seu cliente está sendo alvo de uma perseguição por parte do governo federal. Segundo ele o seu cliente sente “obrigado” a lutar contra as acusações de abuso sexual, e acredita que precisa se defender não apenas por si mesmo, mas também por sua família e por todos que foram alvo de acusações injustas. O rapper teria a intenção de “quebrar o modelo” e mostrar que um homem negro pode vencer em um tribunal federal.

 

Informações para essa matéria foram obtidas nos sites: globo.com, cnn e the new york times.
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