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Faculdade dos EUA vira alvo de críticas por encenação sexual em evento estudantil

A justificativa, no entanto, não foi suficiente para todos. O estudante John Collier, do terceiro ano, disse ao New York Post que a apresentação ultrapassou limites
12/12/25 às 16:06h
Faculdade dos EUA vira alvo de críticas por encenação sexual em evento estudantil

(Foto: Reprodução/vídeo)

Uma apresentação feita para receber estudantes recém-chegados ao Amherst College, em Massachusetts (EUA), gerou reação após a divulgação de um vídeo que mostra atores simulando atos sexuais no palco. Os calouros afirmam que foram pressionados a assistir ao evento.

O vídeo que rapidamente circulou nas redes mostra gemidos, movimentações sob cobertores e preservativos jogados para o público como se fossem confetes. Nas plataformas digitais, internautas chamaram a performance de “absurda” e “decadente”.

As imagens foram divulgadas pelo jornal Washington Free Beacon e registram estudantes encenando relações sexuais durante a apresentação tradicional para novos alunos. A caloura Isabella Niemi contou ao jornal que ficou desconfortável e descreveu a cena como “grosseiramente sexual”. Ela disse ter pensado em deixar o local poucos minutos após o início.

O espetáculo, chamado Voices of the Class (“Vozes da Turma”), integra a programação oficial da instituição. O Amherst é uma universidade privada onde o custo anual chega a US$ 92,4 mil (cerca de R$ 502 mil). Segundo a administração, o roteiro utiliza trechos de redações enviadas pelos próprios estudantes durante o processo de admissão.


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A direção defendeu o formato. Amanda Vann, responsável pela área de saúde e bem-estar, afirmou que as esquetes ajudam a discutir temas sensíveis, como respeito e saúde sexual, de forma acessível. Segundo ela, o objetivo é desenvolver habilidades de comunicação, autocuidado e apoio entre os alunos.

A justificativa, no entanto, não foi suficiente para todos. O estudante John Collier, do terceiro ano, disse ao New York Post que a apresentação ultrapassou limites. Para ele, impor esse tipo de conteúdo gera efeito contrário ao esperado pela universidade.

Veja o vídeo:

*Com informações Metrópoles