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Eduardo Bolsonaro lamenta retirada de sanções dos EUA contra Moraes

Em nota postada no X, deputado morando nos EUA disse que Brasil perdeu "janela de oportunidade"
12/12/25 às 15:36h
Eduardo Bolsonaro lamenta retirada de sanções dos EUA contra Moraes

(Foto: EFE/ Joédson Alves)

Na tarde desta sexta (12/12), o deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmou nas redes sociais que recebeu com ‘pesar’ a notícia de que o governo dos Estados Unidos retirou as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma nota postada no X, antigo Twitter, o deputado disse que a sociedade brasileira perdeu uma “janela de oportunidade” para “enfrentar seus próprios problemas estruturais”. Eduardo assina a nota junto com Paulo Figueiredo, aliado do deputado e neto do último presidente da ditadura. Os dois são apontados como os principais articuladores das sanções contra o ministro do STF junto ao governo americano.


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Veja abaixo:

“NOTA PÚBLICA

Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil.

Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual.

Esperamos sinceramente que a decisão do Presidente @realDonaldTrump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas.

Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro.

Eduardo Bolsonaro

Paulo Figueiredo”.

Após a revogação das sanções, o Itamaraty se pronunciou afirmando que o Brasil já tinha sinais de que a retirada poderia acontecer desde o último telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump.

*Com informações de G1