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Moradoras do McDonald’s: mãe e filha são conduzidas à delegacia após ofensas racistas

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Há mais de sete meses morando em um McDonald’s no bairro Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, as gaúchas Bruna Muratori e Susane Muratori foram levadas à 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) nesta sexta-feira (30/8), após proferirem ofensas racistas contra duas pessoas no local. A informação é do site Extra.

De acordo com testemunhas, uma mulher acompanhada de sua filha adolescente entrou na lanchonete para comprar um lanche e tirou fotos das duas mulheres, que vivem na unidade desde abril de 2024. Irritadas com a situação, Bruna e sua mãe teriam respondido com insultos, incluindo ofensas de cunho racista. As clientes, então, chamaram a polícia.

O programa Segurança Presente informou, por meio de nota, que uma equipe foi acionada e “todos os envolvidos foram conduzidos para a delegacia”. Após a chegada dos agentes, Bruna e Susane foram levadas para a delegacia.

Durante a ação, os policiais também apreenderam três malas grandes e uma pequena, pertencentes às duas mulheres, que estavam no interior da lanchonete.

Relembre o caso da mãe e filha 

O caso da mãe e da filha que vivem no MC Donald’s do Leblon ganhou repercussão há alguns meses. A história das mulheres que passam o dia na lanchonete, onde fazem todas as refeições, ganhou notoriedade.

Na época, em entrevista ao g1, Bruna (filha) contou ter se mudado com a mãe para a capital fluminense há oito anos, onde já trabalhou como hostess de restaurantes e como professora de inglês. Ela disse ter pedido afastamento do restaurante onde dava expediente quando ficou sem moradia e precisaria ficar com a mãe para cuidar de sua segurança.

Na época, de acordo com moradores e trabalhadores do bairro, as duas passam o dia no local, chegam a consumir no estabelecimento e só saem de madrugada quando a loja fecha. Elas dormem do lado de fora e aguardam pela reabertura.


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Acusações 

As mulheres acumulam denúncias de calote e também têm condenação na Justiça por injúria racial. Mãe e filha possuem 3 registros de ocorrência por calotes em hotéis em Copacabana.

As queixas aconteceram em 2018, 2019 e 2021. Em todos os casos, elas foram expulsas por falta de pagamento das diárias utilizadas.

Em 2018, elas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, por injúria racial e condenadas a 1 ano em regime aberto. A pena foi substituída por prestação de serviços comunitários.

Entre 2014 e 2018, a mãe e filha moraram em um apartamento na Avenida Doutor Nilo Peçanha, no bairro Boa Vista.

Segundo a locatária, as duas causaram problemas durante o período com vizinhos e não cumpriram o acordo financeiro firmado entre elas pela moradia.

As mulheres só pagaram 6 meses de aluguel e resistiam em negociar qualquer tipo de acordo para quitar a dívida.

O processo, inicialmente, foi aberto por conta da falta de pagamento de agosto a novembro de 2015 e se desdobrou em uma ação de despejo, determinada em fevereiro de 2017 pela Justiça do Rio Grande do Sul.

Ainda de acordo com o site, em entrevista as mulheres negaram a existência de débitos, processos sobre despejo e dívidas. Elas informaram que estão procurando apartamento, que não entendem a curiosidade que despertaram.

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