A Polícia Científica de Goiás divulgou, nesta quarta-feira (27/12), o resultado dos laudos das mortes de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 85, mortos por envenenamento em Goiânia (GO). O caso ganhou atenção nacional após a prisão da advogada Amanda Partato, de 31 anos, por suspeita de ter envenenado os dois – ela era ex-nora de Leonardo e ainda convivia com a família do ex-namorado por estar supostamente grávida dele.
Leonardo e Luzia começaram a passar mal após consumir um café da manhã comprado por Amanda no domingo, 17. Eles foram hospitalizados, mas não resistiram e faleceram no mesmo dia.
Amanda teria comprado biscoito e pão de queijo, suco de uva e bolos no pote. A princípio, a suspeita da polícia era de que a advogada teria colocado a substância no suco, mas a perícia confirmou a presença da substância nos bolos de pote. O relatório forense também indicou que as mortes não foram decorrentes de causas naturais.
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A polícia não divulgou o nome da substância usada no crime por questões de segurança. O elemento é de uso industrial e pode ser encontrado em revenda de reagentes químicos.
Amanda namorou o filho de Leonardo, no entanto, o relacionamento terminou em julho. Cerca de uma semana depois, ela anunciou uma gravidez, que foi apoiada pela família do rapaz, que chegou a fazer um chá revelação. Segundo a polícia, exames apontam que Amanda não está grávida.
Após o término do casal, o filho de Leonardo começou a receber ameaças desde a metade de 2023 de diversos perfis falsos e números de telefone que, durante a investigação do crime contra Leonardo e Luzia, descobriu-se que eram de Amanda. De acordo com o delegado Carlos Alfama, que apura o caso, a motivação do crime foi o sentimento de rejeição que ela teve com o fim do relacionamento com o filho de Leonardo.
*Com informações de Metrópoles