A crescente onda de vandalismo tem afetado os terminais de integração e plataformas de ônibus da cidade. Este ato irresponsável não apenas prejudica a infraestrutura dos terminais, mas também gera custos adicionais aos cofres públicos e compromete a qualidade dos serviços prestados à população.
De janeiro a agosto deste ano, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) já teve que realizar diversas manutenções em decorrência desses atos de depredação. Foram trocadas 165 torneiras, realizados 55 reparos em caixas acopladas, substituição de 35 kits de fixação de vasos, 20 vasos sanitários completos, 100 sifões, 100 engates e 100 fitas Teflon. O custo total dessas intervenções já alcança a marca de 15 mil reais, somente para esses pequenos consertos.
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Para o vice-presidente de transportes do IMMU, Alexandre Frederico, a atitude irresponsável de quem realiza esses atos só prejudica os usuários.
“É lamentável que tenhamos que lidar com atos de depredação que, além de gerar prejuízos financeiros, prejudicam diretamente os usuários dos ônibus. Cada centavo gasto com reparos poderia ser investido em melhorias para o sistema de transporte. Pedimos a colaboração da população para que denuncie e ajude a preservar os terminais e plataformas de ônibus localizados na cidade”, declarou.
Especificamente no Terminal de Integração 1 (T1), os números também são alarmantes. Somente neste local, houve a necessidade de trocar 16 torneiras, realizar 10 reparos de caixas acopladas e efetuar desentupimentos em vasos e mictórios, com a consequente troca de acessórios. O custo médio mensal com desperdícios e depredações no T1 fica em torno de R$ 2 mil por mês.
É fundamental que a população esteja ciente de que os terminais são patrimônios públicos, e sua manutenção é custeada com recursos que poderiam ser investidos em outras áreas essenciais. A prefeitura reforça o pedido para que os cidadãos colaborem, denunciando atos de vandalismo e ajudando a conservar os espaços que são de todos.