Um relatório do Serviço Geológico do Brasil (SGB), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia, de nove anos atrás, indica que as autoridades sabiam sobre o risco de deslizamentos na vila Arumã, em Beruri, interior do Amazonas. A vila acabou sendo tragada para dentro do rio num desabamento ocorrido no último sábado, 30. Mais de 40 casas desapareceram no desastre.
O relatório do SGB, datado de julho de 2014, aponta uma “cicatriz” de cerca de 90 metros no solo do povoado, o que indicava um processo de deslocamento de massa em curso. O documento também divulgou a foto abaixo, com a marca da cicatriz em vermelho:
Imagem de satélite de 2003 revela alto risco de deslizamento do tipo ‘terras caídas’ e inundação na Vila de Arumã [Foto: Reprodução/Serviço Geológico do Brasil (SGB)].
“Cicatriz de deslizamento de 90m é um indicativo que o processo está ativo. A água se concentra no meio da cicatriz em episódios de chuva. Há risco de desabamento e soterramento de flutuantes próximo ao talude”.
O SGB ainda destacou que, naquela época, a comunidade, que fica na margem do rio Purus, distante cerca de 6 horas de barco de Manaus, já havia sido afetada por deslizamentos, fenômeno conhecido como “terras caídas”. O documento pode ser baixado aqui.
Duas pessoas morreram no desabamento da vila Arumã. Outras três continuam desaparecidas.
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Um relatório do Serviço Geológico do Brasil (SGB), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia, de nove anos atrás, indica que as autoridades sabiam sobre o risco de deslizamentos na vila Arumã, em Beruri, interior do Amazonas. A vila acabou sendo tragada para dentro do rio num desabamento ocorrido no último sábado, 30. Mais de 40 casas desapareceram no desastre.
O relatório do SGB, datado de julho de 2014, aponta uma “cicatriz” de cerca de 90 metros no solo do povoado, o que indicava um processo de deslocamento de massa em curso. O documento também divulgou a foto abaixo, com a marca da cicatriz em vermelho:
Imagem de satélite de 2003 revela alto risco de deslizamento do tipo ‘terras caídas’ e inundação na Vila de Arumã [Foto: Reprodução/Serviço Geológico do Brasil (SGB)].
“Cicatriz de deslizamento de 90m é um indicativo que o processo está ativo. A água se concentra no meio da cicatriz em episódios de chuva. Há risco de desabamento e soterramento de flutuantes próximo ao talude”.
O SGB ainda destacou que, naquela época, a comunidade, que fica na margem do rio Purus, distante cerca de 6 horas de barco de Manaus, já havia sido afetada por deslizamentos, fenômeno conhecido como “terras caídas”. O documento pode ser baixado aqui.
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Repórter de política na Rede Onda Digital
Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.
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