Manaus amanheceu, nesta terça-feira (13/08) pelo 4° dia consecutivo tomada pela onda de fumaça e entrou, nesta segunda-feira (12/08), em estado de mobilização, que é quando há risco de ocorrências de alto impacto na cidade, segundo a Prefeitura de Manaus.
Ainda nesta segunda, o prefeito David Almeida anunciou a criação de um Comitê de Combate às queimadas, além de medidas de enfrentamento e campanhas de conscientização para a população.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Amazonas registrou, nas últimas 48h, 742 focos de incêndio. No período de 01 de janeiro até 12 de agosto, o estado aparece em 3° lugar na tabela com 8.494 focos de incêndio. O número é 4x maior do que em 2018, quando o Amazonas registrou 2.458 focos.
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O município de Apuí é o que mais registrou focos de incêndio, nas últimas 48 horas, com 222, seguido de Lábrea, com 220. Eles são as duas cidades brasileiras que lideram o ranking de queimadas.
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Qualidade do ar
Ainda de acordo com a prefeitura de Manaus, a fumaça que encobre Manaus é em decorrência das queimadas no Sul do Amazonas. Com isso, a qualidade do ar na capital e na Região Metropolitana atinge níveis “muito ruim”.
No app Selva, de vigilância ambiental criado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a qualidade do ar em bairros da zona Sul está com graus de poluição entre 101.1 e 109.8 µg/m³. O ar para ser considerado de boa qualidade, precisa medir entre 0 e 25 μm/m³ (micrómetro por metro cúbico de AR).
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