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Eduardo Bolsonaro diz que vai “até as últimas consequências” contra Alexandre de Moraes

Eduardo Bolsonaro diz que vai “até as últimas consequências” contra Alexandre de Moraes

Eduardo Bolsonaro está em Washington articulando novas sanções dos EUA contra o Brasil e autoridades

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que está disposto a “ir às últimas consequências” para tirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes do poder.

Eduardo desembarcou na quarta-feira (13/8) em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, para discutir novas sanções a autoridades brasileiras. Os compromissos incluem encontros com representantes do Departamento de Estado, do Departamento do Tesouro e assessores da Casa Branca.

“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, disse à imprensa.

Eduardo Bolsonaro também ameaçou ministros e seus familiares de sanções por parte dos EUA.

“A medida é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes. Mais cedo ou mais tarde, todos os que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram — e não haverá lugar para se esconder”.


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Sanções contra Moraes

Em 18 de julho, o secretário de estado americano Marco Rubio anunciou a revogação de vistos do ministro Alexandre de Moraes e de seus pares na Suprema Corte, com exceção de André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux. Além disso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também foi afetado com a medida.

Poucos dias depois, em 30 de julho, o governo americano também aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes. Criada em 2012, durante o Governo Obama, a medida prevê o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, em uma espécie de “asfixia financeira”.

Em comunicado, Rubio afirmou que o ministro “cometeu graves violações dos direitos humanos”.

*Com informações de CNN Brasil.