
Eduardo Braga ‘desce’ em análise de Maria do Carmo: “Onde vai parar tanto recurso?”
A empresária chegar a classificar o parlamentar como um “senador do interior”

Por Ana Flávia Oliveira | 14/08/25 às 17:16h
Na tarde desta quinta-feira (14/8), a pré-candidata ao Governo do Amazonas Maria do Carmo pelo Partido Liberal, fez um questionamento sobre a destinação de emendas do senador Eduardo Braga (MDB), principalmente no interior do Estado. De acordo com a professora, ela não vê os resultados devidamente aplicados pelos recursos.
“Olha, não tem nada a ver com ideologia, acho que ele é uma pessoa inteligente, mas que nos últimos dois mandatos dele, que ele tá já finalizando o segundo mandato como senador. Eu olho porque ele, inclusive, é o senador do interior. Nos últimos anos tem sido eleito basicamente pelo voto do interior. É tanta emenda, tanta emenda que nós já deveríamos ter algo tipo, vamos dizer, um país. Não, não vamos dizer um país, mas uma Maringá no interior, uma Londrina, uma Joinville, algo desse porte. Porque eu não vejo resultado. Eu às vezes me pergunto, o que é que estão fazendo? São volumes de recursos”, questionou a empresária no quadro Sobe&Desce, do A Crítica PodCast.
Maria do Carmo ainda questionou a gestão desses recursos, comparando a situação ao seu próprio sucesso empresarial, onde investe e vê resultados concretos.
“Ah, ele colocou aqui, colocou ali. E a gente não enxerga isso. É como eu tô falando, eu ao longo desses anos, você vê o meu crescimento, todas as nossas unidades são próprias. Eu construí aquilo, cada prédio, cada tijolo foi posto com recurso que entrou na faculdade. Ou seja, eu apliquei direito o que tinha que ser aplicado com todos, vamos dizer assim, eu sou empresária, a gente tem lucro, óbvio, e está dando certo. Estou investindo no Tropical Hotel, a gente está finalizando aí um hotel que vai ser colocado à disposição do Amazonas porque ele vai trazer receita para cá de turismo. E às vezes eu fico pensando onde vai parar tanto recurso? Mal aplicado, eu não entendo, acho que tem má gestão, sabe? Eu não consigo entender, nós temos mais de mil quilômetros de estradas que seriam necessárias”, disparou a professora.
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