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Empresário que tentou matar ex tem prisão preventiva decretada por descumprir medidas judiciais em Manaus

O empresário deve ser encaminhado novamente ao sistema prisional do Amazonas
Empresário que tentou matar ex tem prisão preventiva decretada por descumprir medidas judiciais em Manaus

(Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

O empresário Fabrício Nunes, 30 anos, proprietário do Royal Motel, teve a prisão preventiva decretada na quinta-feira (18) pelo juiz Mauro Antony, da 3ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus. Ele é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o também empresário Fabrício Valle, de 38 anos.

De acordo com a decisão judicial, imagens publicadas no perfil pessoal do empresário nas redes sociais mostram que ele circulava em veículo e participava de eventos noturnos, mesmo estando sujeito a recolhimento domiciliar obrigatório. O magistrado destacou que, além de quebrar as regras impostas, o réu chegou a ironizar a Justiça ao postar a frase “eu na live da prefeitura depois de falar que ia dormir”, em tom de deboche.

“As ações demonstram, além do descaso, a insuficiência das medidas cautelares diversas da prisão, razão pela qual exsurge a necessidade de restabelecer a ordem pública”, escreveu o juiz na decisão.

Entenda o caso

Fabrício Nunes foi preso em 27 de março deste ano, suspeito de tentar matar a ex-companheira, Kellen Clyssya, de 29 anos, e o empresário Fabrício Valle. Na ocasião, ele teria efetuado diversos disparos de arma de fogo contra o veículo de Valle, que acompanhava Kellen até sua residência em um condomínio no bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus. O ataque foi registrado por câmeras de segurança.

Kellen Clyssya (Foto: Redes Sociais)

Após a prisão, a Justiça concedeu a revogação da preventiva mediante medidas cautelares alternativas, incluindo recolhimento domiciliar noturno, das 18h às 6h, inclusive em fins de semana e feriados. No entanto, o descumprimento reiterado dessas condições motivou a nova decisão de prisão.

O empresário deve ser encaminhado novamente ao sistema prisional do Amazonas, enquanto o processo segue em andamento na Justiça.