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Prefeitura de Humaitá suspende aulas e serviços públicos durante operação da PF

A ação começou na segunda-feira (15/9) e segue em andamento, com foco na destruição de dragas usadas na extração ilegal de ouro no Rio Madeira, em Humaitá e Manicoré
Prefeitura de Humaitá suspende aulas e serviços públicos durante operação da PF

(Foto: PF)

As aulas e parte dos serviços públicos em Humaitá, interior do Amazonas, foram suspensas pela prefeitura do município, na tarde desta terça-feira (16/9), em virtude do risco de confronto entre garimpeiros e forças de segurança.

A ação começou na segunda-feira (15/9) e segue em andamento, com foco na destruição de dragas usadas na extração ilegal de ouro no Rio Madeira, em Humaitá e Manicoré. De acordo com a PF, 71 embarcações já foram inutilizadas. Até o momento, não há registro de prisões, feridos ou mortes.

A reação dos garimpeiros não tardou: ainda na segunda, houve protestos que acabaram em tumulto. A polícia utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar manifestantes insatisfeitos com a operação. A orla de Humaitá isolada por agentes da Força Nacional e destroços espalhados em áreas próximas ao rio.


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A ofensiva integra o plano de combate à mineração ilegal coordenado pela Polícia Federal desde 2023. Neste ano, a estratégia passou a envolver a atuação conjunta de diferentes forças de segurança, sob coordenação do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), com apoio do Judiciário.

A operação ocorre dias após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar um pedido da Defensoria Pública do Amazonas para barrar o uso de explosivos na destruição de balsas. No pedido, a Defensoria alegou que a prática transforma a região em uma “zona de guerra” e viola direitos fundamentais.

O ministro Francisco Falcão, porém, entendeu que não havia provas de abuso ou ilegalidade por parte do Ministério da Justiça e da PF, liberando a continuidade da medida.

*Com informações do G1.