Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

- Publicidade -
- Publicidade -

Senado aprova marco temporal das terras indígenas, mas Lula diz que vai vetar

Por 43 a 221 votos, Senado aprova PL que estabelece marco para demarcação de terras indígenas, declarado inconstitucional pelo STF.

Na noite de quarta, 27, o Senado federal aprovou o projeto de lei que prevê o marco temporal das terras indígenas. O placar da votação foi de 43 a 21.

Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) já tinha declarado a tese inconstitucional, e no mesmo dia da aprovação no Senado, a corte decidiu que a União deverá indenizar ocupantes de boa-fé que perderam suas terras devido a uma demarcação.

A tese do marco temporal estabelece que os povos indígenas só teriam direito às terras que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição do BrasilA tese é defendida por proprietários de terra e a bancada agrária no Congresso. Já os povos indígenas consideram que a norma valida invasões e usurpações de seus territórios.


Leia mais:

No Senado, CCJ aprova marco temporal na contramão do STJ

Omar e Plínio protagonizam opiniões opostas durante votação do Marco Temporal na CCJ do Senado


A tramitação no Senado foi acelerada: na tarde desta quarta (27), o texto fora aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e  a Casa aprovou regime de urgência — por 41 votos a 20 — para que a proposta fosse a plenário no mesmo dia (momentos depois, os senadores aprovaram o texto).

O PL aprovado no Senado não trata só do marco temporal: também pode anular demarcações de terras indígenas já consolidadas, proíbe a ampliação das já demarcadas e prevê indenização a produtores rurais desapropriados.

O texto, que já tinha passado pela Câmara, seguirá agora para sanção ou veto do presidente Lula (PT). A senadores governistas, o presidente já teria afirmado que vai vetar a tese que passou no Congresso, ou que no mínimo não aprovará o texto na íntegra.

De qualquer maneira, a disputa sobre o assunto vai se prolongar. Como o marco temporal foi declarado inconstitucional pelo STF, é quase certo que a lei será contestada na Corte e barrada pelos ministros quando for julgada. Por isso, congressistas ligados ao agronegócio já apresentaram na semana passada uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) prevendo o marco temporal. A proposta dos ruralistas é estabelecer a tese na própria Constituição, para que o Supremo, em tese, não possa derrubá-la.

- Publicidade -
ICBEU - Art School

Na noite de quarta, 27, o Senado federal aprovou o projeto de lei que prevê o marco temporal das terras indígenas. O placar da votação foi de 43 a 21.

Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) já tinha declarado a tese inconstitucional, e no mesmo dia da aprovação no Senado, a corte decidiu que a União deverá indenizar ocupantes de boa-fé que perderam suas terras devido a uma demarcação.

A tese do marco temporal estabelece que os povos indígenas só teriam direito às terras que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição do BrasilA tese é defendida por proprietários de terra e a bancada agrária no Congresso. Já os povos indígenas consideram que a norma valida invasões e usurpações de seus territórios.


Leia mais:

No Senado, CCJ aprova marco temporal na contramão do STJ

Omar e Plínio protagonizam opiniões opostas durante votação do Marco Temporal na CCJ do Senado


A tramitação no Senado foi acelerada: na tarde desta quarta (27), o texto fora aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e  a Casa aprovou regime de urgência — por 41 votos a 20 — para que a proposta fosse a plenário no mesmo dia (momentos depois, os senadores aprovaram o texto).

O PL aprovado no Senado não trata só do marco temporal: também pode anular demarcações de terras indígenas já consolidadas, proíbe a ampliação das já demarcadas e prevê indenização a produtores rurais desapropriados.

O texto, que já tinha passado pela Câmara, seguirá agora para sanção ou veto do presidente Lula (PT). A senadores governistas, o presidente já teria afirmado que vai vetar a tese que passou no Congresso, ou que no mínimo não aprovará o texto na íntegra.

De qualquer maneira, a disputa sobre o assunto vai se prolongar. Como o marco temporal foi declarado inconstitucional pelo STF, é quase certo que a lei será contestada na Corte e barrada pelos ministros quando for julgada. Por isso, congressistas ligados ao agronegócio já apresentaram na semana passada uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) prevendo o marco temporal. A proposta dos ruralistas é estabelecer a tese na própria Constituição, para que o Supremo, em tese, não possa derrubá-la.

- Publicidade -
Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

Mais lidas

Com foco nos debates da COP 30, CMM lança seminário de sustentabilidade na Amazônia

No dia 8 de julho, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) realiza o seminário “COP 30 e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia”,...

Rodrigo Guedes critica prefeito por “descaso” com mobilidade urbana em Manaus: “Pimenta no dos outros é refresco”

Durante a sessão plenária desta segunda-feira (7/7) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Rodrigo Guedes (PP) utilizou a tribuna para fazer criticar...
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

Com contestação, Sinésio vence eleição, dirigirá o PT pela terceira vez e manterá apoio a Wilson e David

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) caminha, nesta segunda-feira ((7/7), para ser reeleito presidente do Diretório Estadual do PT no Amazonas. O Processo de...

Pauderney quer mais destinação de emendas em serviços de saúde no Amazonas

Em visita ao Hospital Universitário Getúlio Vargas, no Dia E, parte do mutirão nacional “Agora Tem Especialistas”, promovido pela Rede Ebserh em parceria com...
- Publicidade -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

Eleição ‘Highlander’: Desde a redemocratização, sempre um senador em exercício perde o cargo no Amazonas

A eleição dupla para o Senado no Amazonas, desde a redemocratização do País, em 1986, é marcada pela queda de ao menos um dos...

‘Programa Leite do Meu Filho’ ressurge em nova adaptação para ‘Leite em Casa’ pela Semasc

O secretário municipal de Assistência Social, Saullo Vianna, comentou sobre a transição do antigo ‘Programa Leite do Meu Filho’, para a adaptação da pasta,...
- Publicidade -
ICBEU - Art School
- Publicidade -
Leia também

Com foco nos debates da COP 30, CMM lança seminário de sustentabilidade na Amazônia

No dia 8 de julho, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) realiza o seminário “COP 30 e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia”,...

Rodrigo Guedes critica prefeito por “descaso” com mobilidade urbana em Manaus: “Pimenta no dos outros é refresco”

Durante a sessão plenária desta segunda-feira (7/7) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Rodrigo Guedes (PP) utilizou a tribuna para fazer criticar...

Com contestação, Sinésio vence eleição, dirigirá o PT pela terceira vez e manterá apoio a Wilson e David

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) caminha, nesta segunda-feira ((7/7), para ser reeleito presidente do Diretório Estadual do PT no Amazonas. O Processo de...

Pauderney quer mais destinação de emendas em serviços de saúde no Amazonas

Em visita ao Hospital Universitário Getúlio Vargas, no Dia E, parte do mutirão nacional “Agora Tem Especialistas”, promovido pela Rede Ebserh em parceria com...

Eleição ‘Highlander’: Desde a redemocratização, sempre um senador em exercício perde o cargo no Amazonas

A eleição dupla para o Senado no Amazonas, desde a redemocratização do País, em 1986, é marcada pela queda de ao menos um dos...

‘Programa Leite do Meu Filho’ ressurge em nova adaptação para ‘Leite em Casa’ pela Semasc

O secretário municipal de Assistência Social, Saullo Vianna, comentou sobre a transição do antigo ‘Programa Leite do Meu Filho’, para a adaptação da pasta,...