Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Projeto que regulamenta trabalho de motoristas de aplicativos será analisado nesta terça-feira (11/6)

Nesta terça-feira (11/06), a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados analisará o projeto de lei que busca a regulamentação do trabalho dos motoristas de aplicativos. Antes de ir ao plenário, o projeto ainda passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Inicialmente, o governo solicitou urgência na análise do projeto, esperando que ele fosse votado diretamente no plenário da Câmara até esta quarta-feira (12). No entanto, a pressão de parlamentares e a Frente Parlamentar em Defesa dos Motoristas de Aplicativos resultaram na retirada do pedido de urgência em abril, visando um debate mais aprofundado nas comissões.

O relator, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), apresentou um parecer atualizado nesta segunda-feira (10). Entre os principais pontos mantidos, destaca-se a ausência de vínculo empregatício entre motoristas e empresas de aplicativos, permitindo que os motoristas se inscrevam como microempreendedores individuais.

Coutinho ressalta a autonomia dos motoristas, definindo critérios claros para sua verificação, como a ausência de exclusividade, liberdade na aceitação de viagens, e a flexibilidade no tempo de trabalho. O relator também defende que as plataformas possam monitorar viagens e impor padrões de comportamento sem caracterizar vínculo empregatício.


Saiba mais:


Condições de trabalho

Sobre a jornada de trabalho, o texto exige um período obrigatório de repouso de 11 horas a cada 24 horas, podendo ser fracionado, mas garantindo pelo menos seis horas ininterruptas de descanso. O não cumprimento dessa norma pode resultar em suspensão do motorista em todas as plataformas por 30 dias, dobrando o período em caso de reincidência.

O projeto também exige que as plataformas forneçam informações transparentes sobre os critérios de distribuição de viagens, pontuação e avaliação, além de limitar as taxas de intermediação a um máximo de 30%.

Segurança e direitos dos usuários

Em relação à segurança, o projeto propõe um rigor maior no cadastro de usuários, incluindo a obrigatoriedade de envio de documentos com foto. As motoristas e passageiras terão a opção de escolher viagens exclusivas para mulheres.

Comparação com a proposta original

A proposta original do governo incluía um conjunto de seis princípios fundamentais, como transparência, redução de riscos, e eliminação de discriminação e assédio. Também previa uma remuneração mínima de R$ 32,10 por hora, ajustável de acordo com o salário mínimo, e um limite de 12 horas diárias de conexão à plataforma. O governo estimava que um motorista trabalhando oito horas diárias, cinco dias por semana, poderia ganhar R$ 5.649 por mês.

Regime previdenciário

Para a previdência, o projeto inicial estipulava uma contribuição de 7,5% sobre o salário de contribuição para os motoristas, com as empresas contribuindo com 20%. O relator sugeriu ajustes, reduzindo a alíquota dos motoristas para 5% e aumentando a contribuição das plataformas para 22,5%.

- Publicidade -
ICBEU - Art School

Nesta terça-feira (11/06), a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados analisará o projeto de lei que busca a regulamentação do trabalho dos motoristas de aplicativos. Antes de ir ao plenário, o projeto ainda passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Inicialmente, o governo solicitou urgência na análise do projeto, esperando que ele fosse votado diretamente no plenário da Câmara até esta quarta-feira (12). No entanto, a pressão de parlamentares e a Frente Parlamentar em Defesa dos Motoristas de Aplicativos resultaram na retirada do pedido de urgência em abril, visando um debate mais aprofundado nas comissões.

O relator, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), apresentou um parecer atualizado nesta segunda-feira (10). Entre os principais pontos mantidos, destaca-se a ausência de vínculo empregatício entre motoristas e empresas de aplicativos, permitindo que os motoristas se inscrevam como microempreendedores individuais.

Coutinho ressalta a autonomia dos motoristas, definindo critérios claros para sua verificação, como a ausência de exclusividade, liberdade na aceitação de viagens, e a flexibilidade no tempo de trabalho. O relator também defende que as plataformas possam monitorar viagens e impor padrões de comportamento sem caracterizar vínculo empregatício.


Saiba mais:


Condições de trabalho

Sobre a jornada de trabalho, o texto exige um período obrigatório de repouso de 11 horas a cada 24 horas, podendo ser fracionado, mas garantindo pelo menos seis horas ininterruptas de descanso. O não cumprimento dessa norma pode resultar em suspensão do motorista em todas as plataformas por 30 dias, dobrando o período em caso de reincidência.

O projeto também exige que as plataformas forneçam informações transparentes sobre os critérios de distribuição de viagens, pontuação e avaliação, além de limitar as taxas de intermediação a um máximo de 30%.

Segurança e direitos dos usuários

Em relação à segurança, o projeto propõe um rigor maior no cadastro de usuários, incluindo a obrigatoriedade de envio de documentos com foto. As motoristas e passageiras terão a opção de escolher viagens exclusivas para mulheres.

Comparação com a proposta original

A proposta original do governo incluía um conjunto de seis princípios fundamentais, como transparência, redução de riscos, e eliminação de discriminação e assédio. Também previa uma remuneração mínima de R$ 32,10 por hora, ajustável de acordo com o salário mínimo, e um limite de 12 horas diárias de conexão à plataforma. O governo estimava que um motorista trabalhando oito horas diárias, cinco dias por semana, poderia ganhar R$ 5.649 por mês.

Regime previdenciário

Para a previdência, o projeto inicial estipulava uma contribuição de 7,5% sobre o salário de contribuição para os motoristas, com as empresas contribuindo com 20%. O relator sugeriu ajustes, reduzindo a alíquota dos motoristas para 5% e aumentando a contribuição das plataformas para 22,5%.

- Publicidade -

Mais lidas

Preso, prefeito afastado de Palmas (TO) sofre infarto e é internado às pressas

Eduardo Siqueira Campos está preso desde 27 de junho; prefeito afastado passou mal, com dores no peito

No atual governo, Lula já acionou o STF 17 vezes e se iguala a Bolsonaro durante seu mandato

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou, até o momento, 17 ações de controle de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal...
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

PF faz operação em gabinete de deputado na Câmara e investiga fraudes em licitações no CE

Deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) negou envolvimento em esquema; PF apura organização criminosa

Saullo Vianna mantém discrição em questão partidária e exalta ‘união de grandes parceiros’

Questionado sobre fazer parte do partido União Brasil e mesmo assim ter ligações fortes com membros de partidos distintos da legenda e possivelmente ser...
- Publicidade -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

Governo Lula é ruim para 51,2% e 41,6% acham bom, aponta pesquisa

A mais recente pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (8/7), revela que a avaliação negativa do governo Lula...

Atlas: 52% da população considera um erro o aumento do IOF e 44% apoia o decreto de Lula

A proposta do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) foi considerada um erro por 52% da população brasileira, segundo pesquisa...
- Publicidade -
ICBEU - Teatro
- Publicidade -
Leia também

Preso, prefeito afastado de Palmas (TO) sofre infarto e é internado às pressas

Eduardo Siqueira Campos está preso desde 27 de junho; prefeito afastado passou mal, com dores no peito

No atual governo, Lula já acionou o STF 17 vezes e se iguala a Bolsonaro durante seu mandato

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou, até o momento, 17 ações de controle de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal...

PF faz operação em gabinete de deputado na Câmara e investiga fraudes em licitações no CE

Deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) negou envolvimento em esquema; PF apura organização criminosa

Saullo Vianna mantém discrição em questão partidária e exalta ‘união de grandes parceiros’

Questionado sobre fazer parte do partido União Brasil e mesmo assim ter ligações fortes com membros de partidos distintos da legenda e possivelmente ser...

Governo Lula é ruim para 51,2% e 41,6% acham bom, aponta pesquisa

A mais recente pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (8/7), revela que a avaliação negativa do governo Lula...

Atlas: 52% da população considera um erro o aumento do IOF e 44% apoia o decreto de Lula

A proposta do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) foi considerada um erro por 52% da população brasileira, segundo pesquisa...
- Publicidade -
- Publicidade -