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Lula promete novamente criação de Autoridade Climática em meio à estiagem histórica no Amazonas

Política
Decisão de criar órgão para enfrentar eventos naturais extremos é uma promessa de Lula das eleições de 2022 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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    10 de setembro de 2024 às 22:21

    Durante agenda no Amazonas para anunciar medidas contra a estiagem severa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (10/09) que vai mesmo criar uma Autoridade Climática Nacional para atuar no enfrentamento dos eventos naturais extremos. A medida é uma promessa que Lula fez ainda em 2022, quando estava em campanha para as eleições à presidência da República, e foi anunciada novamente, em discurso na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Sufama), na capital amazonense, durante uma reunião com prefeitos dos municípios do Estado.

    As 62 cidades do Amazonas voltaram a viver o drama da estiagem. Em 2024, Manaus e todo o interior tiveram reconhecimento federal da situação de emergência por causa da seca.

    Segundo Lula, um novo plano nacional para enfrentar desastres ambientais causados pela mudança do clima também será observado.

    “O nosso objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas, a partir do Plano Nacional de Enfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos. Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento desses fenômenos. Para isso, vamos estabelecer uma Autoridade Climática e um Comitê Técnico-Científico que dê suporte e articule a implementação desse plano pelo governo federal”, afirmou Lula.

    Além de prefeitos, o encontro contou com as presenças do governador do Amazonas, Wilson Lima, parlamentares e diversos ministros do governo federal.

    A Autoridade Climática, que funcionaria como uma agência federal, com recursos e servidores próprios, é um projeto citado desde a eleição de Lula, ainda em 2022, e chegou a ser debatida durante a transição de governo. Até hoje, no entanto, a ideia não foi tirada do papel. Os desastres ambientais no Rio Grande do Sul e, agora, na Amazônia, fizeram a medida voltar à pauta do governo.

    “Nesse momento, nós estamos vivendo uma junção perversa de alguns fatores que, combinados, estão criando esta situação. O primeiro deles é o problema da mudança do clima, que está mudando o regime de chuvas, que está mudando o período de seca e de cheia, como vocês estão observando. Uma hora chove demais, outra hora chove de menos. Ao lado disso, temos o problema do desmatamento, das queimadas, que acaba agravando ainda mais a situação”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

    Segundo a ministra, as queimadas já afetaram 1,1 milhão de hectares de floresta primária, provando que a floresta úmida não é mais imune ao fogo. “Isso é a prova de que a floresta está perdendo umidade, e este é um fenômeno que ainda nem sabemos lidar com ele”, sentenciou.


    Leia mais:

    Governo federal antecipará pagamento do Bolsa Família no Amazonas devido estiagem

    Associação Amazonense de Municípios pede R$ 300 milhões do governo federal para combate à estiagem


    Fundo global

    Além de reafirmar a adoção de medidas como regularização ambiental, regularização fundiária e plano de desenvolvimento sustentável, Marina Silva falou da criação de um Fundo Global para a proteção de florestas tropicais, que deve disponibilizar US$ 300 milhões para a preservação ambiental. Segundo ela, deve estar operacional a partir do ano que vem, quando o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém.

    “Eu vou, se Deus quiser, ver muitos governadores e prefeitos fazendo a conta na ponta do lápis: ‘quantos hectares eu tenho de floresta preservada para fazer jus aos recursos que virão desse fundo’. [O fundo] é uma iniciativa do presidente Lula, porque ele disse que quer desmatamento zero, emprego, renda e combater a pobreza também”, disse Marina.

    Outras medidas

    Ao longo do dia, Lula e sua comitiva de ministros visitaram comunidades dos municípios de Tefé, Alvarães e Manaquiri para conversar com moradores e anunciar medidas de combate à seca na região. Nos locais, o presidente fez questão de sentar para conversar com as pessoas, ouvindo queixas e demandas de quem vive uma seca histórica e extrema, que tem inviabilizado a navegação fluvial e afetado o acesso a produtos essenciais.

    Cerca de 310 mil pessoas na Amazônia estão diretamente impactadas pela estiagem deste ano.

    Entre os anúncios do governo federal, estão a distribuição de 150 purificadores de água portáteis, doados por empresas privadas e produzidos pela startup paulista PWTech. Transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB), os purificadores foram entregues ao Governo do Estado e à Associação Amazonense de Municípios (AAM). Cada equipamento tem capacidade de purificar até 5 mil litros de água por dia.

    Outro anúncio foi o início de quatro obras de dragagens de manutenção nos rios Amazonas e Solimões. No prazo de cinco anos, serão investidos R$ 500 milhões para garantir a navegabilidade segura e o escoamento de insumos, para reduzir efeitos da forte estiagem que atinge a região. As obras integram as ações em resposta à pior seca enfrentada pela Amazônia em 45 anos.

    Ao longo do dia, Lula também se comprometeu a acelerar as negociações e discussões em torno da reconstrução da rodovia federal BR-319, que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia. A pavimentação da rodovia é alvo de controvérsias há décadas por cruzar uma região ambientalmente sensível da floresta amazônica.

    Ainda na reunião com os prefeitos do Amazonas, o presidente assinou um decreto que dispõe sobre a criação do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Federal, vinculado ao Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que tem de monitorar as ações de controle e combate aos incêndios florestais.

    O governo federal, em articulação com os governos dos estados da Amazônia Legal, vai montar frentes de atuação em regiões que registram a maior das queimadas e incêndios florestais no bioma neste momento.

    Os focos de queimada na Amazônia Legal, apenas neste ano, ultrapassaram os 63 mil casos até o início deste mês, no pior ano da série histórica já medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    *Com informações da Agência Brasil

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    Durante agenda no Amazonas para anunciar medidas contra a estiagem severa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (10/09) que vai mesmo criar uma Autoridade Climática Nacional para atuar no enfrentamento dos eventos naturais extremos. A medida é uma promessa que Lula fez ainda em 2022, quando estava em campanha para as eleições à presidência da República, e foi anunciada novamente, em discurso na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Sufama), na capital amazonense, durante uma reunião com prefeitos dos municípios do Estado.

    As 62 cidades do Amazonas voltaram a viver o drama da estiagem. Em 2024, Manaus e todo o interior tiveram reconhecimento federal da situação de emergência por causa da seca.

    Segundo Lula, um novo plano nacional para enfrentar desastres ambientais causados pela mudança do clima também será observado.

    “O nosso objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas, a partir do Plano Nacional de Enfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos. Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento desses fenômenos. Para isso, vamos estabelecer uma Autoridade Climática e um Comitê Técnico-Científico que dê suporte e articule a implementação desse plano pelo governo federal”, afirmou Lula.

    Além de prefeitos, o encontro contou com as presenças do governador do Amazonas, Wilson Lima, parlamentares e diversos ministros do governo federal.

    A Autoridade Climática, que funcionaria como uma agência federal, com recursos e servidores próprios, é um projeto citado desde a eleição de Lula, ainda em 2022, e chegou a ser debatida durante a transição de governo. Até hoje, no entanto, a ideia não foi tirada do papel. Os desastres ambientais no Rio Grande do Sul e, agora, na Amazônia, fizeram a medida voltar à pauta do governo.

    “Nesse momento, nós estamos vivendo uma junção perversa de alguns fatores que, combinados, estão criando esta situação. O primeiro deles é o problema da mudança do clima, que está mudando o regime de chuvas, que está mudando o período de seca e de cheia, como vocês estão observando. Uma hora chove demais, outra hora chove de menos. Ao lado disso, temos o problema do desmatamento, das queimadas, que acaba agravando ainda mais a situação”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

    Segundo a ministra, as queimadas já afetaram 1,1 milhão de hectares de floresta primária, provando que a floresta úmida não é mais imune ao fogo. “Isso é a prova de que a floresta está perdendo umidade, e este é um fenômeno que ainda nem sabemos lidar com ele”, sentenciou.


    Leia mais:

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    Fundo global

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    “Eu vou, se Deus quiser, ver muitos governadores e prefeitos fazendo a conta na ponta do lápis: ‘quantos hectares eu tenho de floresta preservada para fazer jus aos recursos que virão desse fundo’. [O fundo] é uma iniciativa do presidente Lula, porque ele disse que quer desmatamento zero, emprego, renda e combater a pobreza também”, disse Marina.

    Outras medidas

    Ao longo do dia, Lula e sua comitiva de ministros visitaram comunidades dos municípios de Tefé, Alvarães e Manaquiri para conversar com moradores e anunciar medidas de combate à seca na região. Nos locais, o presidente fez questão de sentar para conversar com as pessoas, ouvindo queixas e demandas de quem vive uma seca histórica e extrema, que tem inviabilizado a navegação fluvial e afetado o acesso a produtos essenciais.

    Cerca de 310 mil pessoas na Amazônia estão diretamente impactadas pela estiagem deste ano.

    Entre os anúncios do governo federal, estão a distribuição de 150 purificadores de água portáteis, doados por empresas privadas e produzidos pela startup paulista PWTech. Transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB), os purificadores foram entregues ao Governo do Estado e à Associação Amazonense de Municípios (AAM). Cada equipamento tem capacidade de purificar até 5 mil litros de água por dia.

    Outro anúncio foi o início de quatro obras de dragagens de manutenção nos rios Amazonas e Solimões. No prazo de cinco anos, serão investidos R$ 500 milhões para garantir a navegabilidade segura e o escoamento de insumos, para reduzir efeitos da forte estiagem que atinge a região. As obras integram as ações em resposta à pior seca enfrentada pela Amazônia em 45 anos.

    Ao longo do dia, Lula também se comprometeu a acelerar as negociações e discussões em torno da reconstrução da rodovia federal BR-319, que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia. A pavimentação da rodovia é alvo de controvérsias há décadas por cruzar uma região ambientalmente sensível da floresta amazônica.

    Ainda na reunião com os prefeitos do Amazonas, o presidente assinou um decreto que dispõe sobre a criação do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Federal, vinculado ao Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que tem de monitorar as ações de controle e combate aos incêndios florestais.

    O governo federal, em articulação com os governos dos estados da Amazônia Legal, vai montar frentes de atuação em regiões que registram a maior das queimadas e incêndios florestais no bioma neste momento.

    Os focos de queimada na Amazônia Legal, apenas neste ano, ultrapassaram os 63 mil casos até o início deste mês, no pior ano da série histórica já medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    *Com informações da Agência Brasil

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