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Corregedoria da Câmara pede punições a 3 deputados envolvidos em motim

Corregedoria da Câmara entregou parecer sobre motim ocorrido em agosto por deputados bolsonaristas.
Corregedoria da Câmara pede punições a 3 deputados envolvidos em motim

Paralisação na Câmara (Foto: Divulgação)

A Corregedoria-geral da Câmara dos Deputados decidiu, nesta sexta-feira (19/9), sugerir a punição dos parlamentares bolsonaristas que impediram a sessão e sentaram à mesa do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O caso aconteceu em 5 de agosto, um dia após o ex-presidente Jair Bolsonaro começar a cumprir prisão domiciliar.

O corregedor-geral da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), enviou as representações à Mesa Diretora, que deve encaminhá-las ao Conselho de Ética.

O corregedor sugeriu três meses de suspensão para o deputado Marcos Pollon (PL-MS): um mês por se recusar a sair da cadeira de Hugo Motta e dois por ofender o presidente da Câmara.

os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) tiveram suspensões sugeridas de um mês, cada um.

Os demais deputados listados a seguir podem receber “censura escrita”, uma espécie de advertência.

  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Julia Zanatta (PL-SC);
  • Luciano Zucco (PL-SC);
  • Allan Garcês (PP-MA);
  • Caroline de Toni (PL-SC);
  • Marco Feliciano (PL-SP);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP).

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Entenda o caso: paralisação na Câmara

Os deputados em questão paralisaram a sessão na casa para forçar a votação do então chamado “pacote da paz”, que incluía o projeto de lei da anistia aos condenados do 8 de Janeiro, o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado.

O ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) intermediou um acordo entre líderes do centrão para que os deputados desocupassem a cadeira de Motta e a Mesa-Diretora.

*Com informações de Metrópoles.