• Amazonas
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Colunistas
  • Esportes
  • Brasil
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Lifestyle e Bem Estar
Buscar

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

  • Amazonas
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Colunistas
  • Esportes
  • Brasil
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Lifestyle e Bem Estar

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

  • Amazonas
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Colunistas
  • Esportes
  • Brasil
  • Mundo
  • Entretenimento
  • Lifestyle e Bem Estar
InícioPolítica

Centenas de indígenas marcham em Brasília e bloqueiam vias contra marco temporal

Política
Rodovias de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão e Roraima foram interditadas por 400 indígenas (Foto: Bruno Spada/Câmara)
Compartilhado
Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
    30 de outubro de 2024 às 17:30

    Cerca de 400 indígenas marcharam, nesta quarta-feira (30/10), em Brasília (DF), e fizeram bloqueios em rodovias de pelo menos cinco estados. Os atos são contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48, de 2023, que inclui a tese do marco temporal na Constituição do país.

    Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram seis interdições registradas até o início da tarde desta quarta em rodovias federais de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão e Roraima.

    Também nesta quarta-feira, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), informou que irá analisar a possibilidade de pautar a PEC 48 no colegiado.

    A tese do marco temporal, já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determina que só podem ser demarcadas as terras indígenas ocupadas pelos povos originários no momento da promulgação da Constituição, em outubro de 1988, ou que estavam em disputa judicial na época.

    A liderança Dinamam Tuxá, coordenador da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), argumentou que projetos contrários aos indígenas, incluindo a PEC 48, estão avançando no Congresso Nacional e, por isso, foi necessário retomar as mobilizações.

    “É uma agenda anti-indígena que irá travar, de uma vez por todas, as demarcações das nossas terras. Da mesma forma que eles estão mobilizados, nós vamos continuar mobilizados e vigilantes para que não sejam aprovadas essas pautas. As manifestações vão continuar não só em Brasília, mas em todo o Brasil”, afirmou.

    Além da PEC 48, a Apib critica projetos em tramitação na Câmara e no Senado, como a PEC 36, o projeto de lei (PL) 6050 de 2023 e outros. Os indígenas também pedem, por meio de carta divulgada nesta semana e entregue às autoridades dos Três Poderes, a demarcação de terras indígenas, como a do Morro dos Cavalos (SC) e da Potiguara de Monte Mor (PB), entre outras. Além disso, pedem a publicação, pelo Ministério da Justiça, de portaria declaratória de outras 12 terras indígenas a serem demarcadas.

    O coordenador da associação, a liderança Alberto Terena, avalia que o Congresso Nacional está criando uma armadilha para barrar as demarcações das terras indígenas.

    “É uma ameaça contra as nossas terras demarcadas e as já demarcadas porque eles vão querer rever as já demarcadas com o marco temporal”, afirmou Terena, acrescentando que a luta indígena envolve toda a sociedade brasileira por agravar a crise climática.

    “A partir do momento que pararmos de proteger o meio ambiente a crise climática será ainda pior. As terras indígenas são os territórios com a maior preservação do meio ambiente, a maior biodiversidade. Estamos lutando pela vida. Não queremos nossa terra para ser explorada, queremos continuar vivendo em harmonia com a natureza”, completou.


    Leia mais:

    Marco temporal: STF faz segunda audiência de conciliação nesta quarta-feira (28)

    STF faz primeira audiência de conciliação sobre marco temporal para demarcação de terras indígenas


    PEC 48

    Um dos autores da PEC 48, o senador Dr. Hiran (PP/RR), apelou nesta quarta-feira ao presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, para que ele coloque a proposta em votação, independentemente do resultado da Comissão de Conciliação formada no STF para debater o tema. Para o senador Hiran, o Brasil já tem muita terra indígena demarcada.

    “[A PEC 48] é uma aspiração do povo brasileiro, porque a gente está vendo no campo que essa nossa indecisão gera invasões, gera conflitos. Temos indígenas atacando produtores. Nós temos invasão de terra em vários lugares desse país porque não temos um marco legal adequado para proteger as populações”, afirmou.

    Diante das ações que foram protocolados no Supremo sobre o marco temporal, o ministro relator do caso, Gilmar Mendes, formou uma comissão de conciliação para tentar encontrar um entendimento.

    O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, informou que irá consultar “todos os atores” envolvidos no debate, para decidir se aguarda a negociação no STF ou se coloca a PEC para ser votada no Senado.

    “Fui informado que as próprias associações indígenas se retiraram do debate. Então, se a parte interessada sai da mesa, a gente também não tem porquê suspender o debate da discussão aqui na CCJ. Eu me comprometo com Vossa Excelência a procurar todos os atores envolvidos e tomar uma decisão rapidamente, se retornamos a matéria à pauta da comissão”, destacou.

    A Associação dos Povos Indígenas (Apib) abandonou a comissão de conciliação por entender que a tese já foi rejeitada pelo STF e que a decisão deve ser respeitada. Ainda segundo a associação, não há paridade entre os indígenas e as representações ruralistas no debate.

    “A Conciliação cria insegurança jurídica para os povos indígenas. É uma armadilha que desvia o Estado de suas atribuições constitucionais, já que os direitos dos povos indígenas são direitos fundamentais, indisponíveis e inalienáveis”, diz a carta da Apib publicada nesta semana.

    *Com informações da Agência Brasil

    - Publicidade -
    ICBEU - Art School

    Cerca de 400 indígenas marcharam, nesta quarta-feira (30/10), em Brasília (DF), e fizeram bloqueios em rodovias de pelo menos cinco estados. Os atos são contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 48, de 2023, que inclui a tese do marco temporal na Constituição do país.

    Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram seis interdições registradas até o início da tarde desta quarta em rodovias federais de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão e Roraima.

    Também nesta quarta-feira, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senador Davi Alcolumbre (União Brasil/AP), informou que irá analisar a possibilidade de pautar a PEC 48 no colegiado.

    A tese do marco temporal, já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determina que só podem ser demarcadas as terras indígenas ocupadas pelos povos originários no momento da promulgação da Constituição, em outubro de 1988, ou que estavam em disputa judicial na época.

    A liderança Dinamam Tuxá, coordenador da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), argumentou que projetos contrários aos indígenas, incluindo a PEC 48, estão avançando no Congresso Nacional e, por isso, foi necessário retomar as mobilizações.

    “É uma agenda anti-indígena que irá travar, de uma vez por todas, as demarcações das nossas terras. Da mesma forma que eles estão mobilizados, nós vamos continuar mobilizados e vigilantes para que não sejam aprovadas essas pautas. As manifestações vão continuar não só em Brasília, mas em todo o Brasil”, afirmou.

    Além da PEC 48, a Apib critica projetos em tramitação na Câmara e no Senado, como a PEC 36, o projeto de lei (PL) 6050 de 2023 e outros. Os indígenas também pedem, por meio de carta divulgada nesta semana e entregue às autoridades dos Três Poderes, a demarcação de terras indígenas, como a do Morro dos Cavalos (SC) e da Potiguara de Monte Mor (PB), entre outras. Além disso, pedem a publicação, pelo Ministério da Justiça, de portaria declaratória de outras 12 terras indígenas a serem demarcadas.

    O coordenador da associação, a liderança Alberto Terena, avalia que o Congresso Nacional está criando uma armadilha para barrar as demarcações das terras indígenas.

    “É uma ameaça contra as nossas terras demarcadas e as já demarcadas porque eles vão querer rever as já demarcadas com o marco temporal”, afirmou Terena, acrescentando que a luta indígena envolve toda a sociedade brasileira por agravar a crise climática.

    “A partir do momento que pararmos de proteger o meio ambiente a crise climática será ainda pior. As terras indígenas são os territórios com a maior preservação do meio ambiente, a maior biodiversidade. Estamos lutando pela vida. Não queremos nossa terra para ser explorada, queremos continuar vivendo em harmonia com a natureza”, completou.


    Leia mais:

    Marco temporal: STF faz segunda audiência de conciliação nesta quarta-feira (28)

    STF faz primeira audiência de conciliação sobre marco temporal para demarcação de terras indígenas


    PEC 48

    Um dos autores da PEC 48, o senador Dr. Hiran (PP/RR), apelou nesta quarta-feira ao presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, para que ele coloque a proposta em votação, independentemente do resultado da Comissão de Conciliação formada no STF para debater o tema. Para o senador Hiran, o Brasil já tem muita terra indígena demarcada.

    “[A PEC 48] é uma aspiração do povo brasileiro, porque a gente está vendo no campo que essa nossa indecisão gera invasões, gera conflitos. Temos indígenas atacando produtores. Nós temos invasão de terra em vários lugares desse país porque não temos um marco legal adequado para proteger as populações”, afirmou.

    Diante das ações que foram protocolados no Supremo sobre o marco temporal, o ministro relator do caso, Gilmar Mendes, formou uma comissão de conciliação para tentar encontrar um entendimento.

    O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, informou que irá consultar “todos os atores” envolvidos no debate, para decidir se aguarda a negociação no STF ou se coloca a PEC para ser votada no Senado.

    “Fui informado que as próprias associações indígenas se retiraram do debate. Então, se a parte interessada sai da mesa, a gente também não tem porquê suspender o debate da discussão aqui na CCJ. Eu me comprometo com Vossa Excelência a procurar todos os atores envolvidos e tomar uma decisão rapidamente, se retornamos a matéria à pauta da comissão”, destacou.

    A Associação dos Povos Indígenas (Apib) abandonou a comissão de conciliação por entender que a tese já foi rejeitada pelo STF e que a decisão deve ser respeitada. Ainda segundo a associação, não há paridade entre os indígenas e as representações ruralistas no debate.

    “A Conciliação cria insegurança jurídica para os povos indígenas. É uma armadilha que desvia o Estado de suas atribuições constitucionais, já que os direitos dos povos indígenas são direitos fundamentais, indisponíveis e inalienáveis”, diz a carta da Apib publicada nesta semana.

    *Com informações da Agência Brasil

    - Publicidade -
    Instagram Rede Onda Digital

    Cadastre-se

    Temas:
    BrasíliaDestaqueindígenasmarco temporalprotesto
    Diogo Rocha
    Diogo Rocha
    [wpdevart_facebook_comment order_type="social" title_text_color="#000000" title_text_font_size="18" title_text_position="left" width="100%" bg_color="#d4d4d4" animation_effect="random" count_of_comments="2" ]

    Mais lidas

    Política

    Plínio Valério leva invertida de Marcelo Ramos ao falar de Zona Franca: “Como ele diz, não entende po**@ nenhuma de ZFM”

    9 de maio de 2025 às 20:24
    O ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), criticou nesta sexta-feira (9/5) o pronunciamento do senador do Amazonas, Plínio Valério (PSDB), sobre a defesa que o...
    Política

    Plínio Valério defende a redistribuição de vagas na Câmara Federal

    9 de maio de 2025 às 19:05
    A possibilidade de aumento no número de deputados federais representando o Amazonas na Câmara dos Deputados, aumenta a força da bancada do Amazonas em...
    - Publicidade -
    UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo
    Política

    STF forma maioria para condenar Carla Zambelli a perda de mandato e 10 anos de prisão

    9 de maio de 2025 às 18:08
    A maioria da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti...
    Política

    Plínio Valério defende CPMI do INSS: “Tem que investigar até o final”

    9 de maio de 2025 às 17:59
    O senador Plínio Valério (PSDB) manifestou para a Rede Onda Digital, nesta sexta-feira 9/5, seu apoio à instalação de uma comissão parlamentar mista de...
    - Publicidade -
    Tribunal de Contas do Estado do Amazonas
    Política

    Primeira turma do STF forma maioria para manter ação pena contra Alexandre Ramagem

    9 de maio de 2025 às 17:31
    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta sexta-feira (9/5), manter parte da ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ),...
    Política

    Governo poderá usar dinheiro público para ressarcir descontos do INSS, afirma Simone Tebet

    9 de maio de 2025 às 14:56
    A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nessa quinta-feira (08/05) que o governo federal vai garantir a devolução dos descontos irregulares do...
    - Publicidade -
    FECOMÉRCIO
    - Publicidade -
    Rádio Onda Digital
    Rádio e TV Onda Digital
    TV Onda Digital
    Leia também
    Política

    Plínio Valério leva invertida de Marcelo Ramos ao falar de Zona Franca: “Como ele diz, não entende po**@ nenhuma de ZFM”

    9 de maio de 2025 às 20:24
    O ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), criticou nesta sexta-feira (9/5) o pronunciamento do senador do Amazonas, Plínio Valério (PSDB), sobre a defesa que o...
    Política

    Plínio Valério defende a redistribuição de vagas na Câmara Federal

    9 de maio de 2025 às 19:05
    A possibilidade de aumento no número de deputados federais representando o Amazonas na Câmara dos Deputados, aumenta a força da bancada do Amazonas em...
    Política

    STF forma maioria para condenar Carla Zambelli a perda de mandato e 10 anos de prisão

    9 de maio de 2025 às 18:08
    A maioria da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti...
    Política

    Plínio Valério defende CPMI do INSS: “Tem que investigar até o final”

    9 de maio de 2025 às 17:59
    O senador Plínio Valério (PSDB) manifestou para a Rede Onda Digital, nesta sexta-feira 9/5, seu apoio à instalação de uma comissão parlamentar mista de...
    Política

    Primeira turma do STF forma maioria para manter ação pena contra Alexandre Ramagem

    9 de maio de 2025 às 17:31
    A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta sexta-feira (9/5), manter parte da ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ),...
    Política

    Governo poderá usar dinheiro público para ressarcir descontos do INSS, afirma Simone Tebet

    9 de maio de 2025 às 14:56
    A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nessa quinta-feira (08/05) que o governo federal vai garantir a devolução dos descontos irregulares do...
    Fale através do email
    jornalismo@redeondadigital.com.br
    Editorias
    • Amazonas
    • Política
    • Economia
    • Polícia
    • Colunistas
    • Esportes
    • Brasil
    • Mundo
    • Entretenimento
    • Lifestyle e Bem Estar
    Rede Onda Digital
    • Disque Denúncia
    • Grupos de Whatsapp
    • Política de Privacidade
    Nas Redes
    Facebook
    Instagram
    Twitter
    Threads
    Youtube
    © Copyright Rede Onda Digital 2025
    plugins premium WordPress