E continua repercutindo o caso da vereadora parintinense Brena Dianná (PSD), acusada de faltar à abertura do ano legislativo na Câmara Municipal de Parintins (a 369 km de Manaus) por estar em viagem de lua de mel aos EUA: Não bastasse a confusão na sessão de hoje na câmara de vereadores do município, na qual até PMs tiveram de ser acionados para garantir o prosseguimento das atividades, o assunto voltou a ser comentado mais tarde na casa.
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Segundo Brena, ela não estava presente na sessão pois estava em licença matrimônio, concedida legalmente aos parlamentares conforme o artigo 20, parágrafo quarto, inciso VII, do Regimento Interno da Câmara Municipal de Parintins. Ao afirmar que a câmara está causando um “estardalhaço” sobre o incidente, o presidente da sessão, vereador Matheus Assayag, disse: “Um dia de sessão ordinária e vereador tá viajando, passeando. Dra. Brena, vou ter que caçar a palavra de Vossa Excelência e depois não vem dizer que é essas coisas de mulher”.
Veja no vídeo abaixo:
Em suas redes sociais, a vereadora se defendeu e falou que pode estar sofrendo perseguição política por ser independente. “Só em 2021, realizei inúmeros requerimentos, indicações, projetos (como o da Criação do Comitê de Combate à Corrupção, rejeitado; como o projeto de doação de absorventes para mulheres em vulnerabilidade; rejeitado). Seria este o motivo de tamanha perseguição? E mais uma vez reafirmo que eu sempre vou lutar pelos direitos da população e jamais vão conseguir me calar. Não é isso que vai diminuir ou limitar a minha atuação como parlamentar”, disse Brena.