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Barroso diz que sem a regulamentação das redes sociais “o mundo vai desabar num abismo de ódio”

Em um cenário global onde tanto governos quanto a sociedade enfrentam desafios crescentes para responsabilizar as grandes empresas de tecnologia pelos conteúdos disseminados em suas plataformas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, reafirmou a necessidade de regulamentar as redes sociais. A declaração foi feita no último domingo (23/06), durante um evento organizado por estudantes brasileiros na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Barroso argumentou que a regulamentação é essencial para evitar que o mundo “desabe em um abismo de ódio”. Ele destacou que o modelo de negócios das plataformas digitais frequentemente incentiva a propagação de desinformação e discursos de ódio, pois conteúdos agressivos e sensacionalistas geram mais engajamento, e, consequentemente, mais receita.

“O modelo de negócio das plataformas é que o ódio, a desinformação, o sensacionalismo, a agressividade, a ofensa geram mais engajamento do que a fala moderada. E o modelo vive do engajamento. Portanto, há um certo incentivo perverso a disseminar o que não é bom porque o que é bom traz menos receita. Por isso, tem que regular”, afirmou o presidente do STF.

Durante o evento, Barroso também discutiu as facilidades e desafios impostos pelas transformações tecnológicas e pela inteligência artificial. Ele defendeu a necessidade de contraincentivos para desestimular a disseminação de conteúdo prejudicial.

“Se o incentivo natural é negativo, é necessário ter um contraincentivo para as pessoas não fazerem isso, pois, se não, o mundo vai desabar num abismo de ódio, de desinformação, de mentiras, porque isso é que traz engajamento”, pontuou Barroso.

Além disso, o presidente do STF enfatizou a dificuldade global em estabelecer limites claros na regulamentação das redes sociais, sem comprometer a liberdade de expressão. Ele apontou que, muitas vezes, o modelo de negócio dessas plataformas prospera com base no ódio e na desinformação, ocultando-se sob a justificativa da liberdade de expressão.

“O mundo vive a dificuldade de estabelecer essa fronteira. Por trás do biombo da liberdade de expressão, que é muito importante, muitas vezes, viceja um modelo de negócio que ganha dinheiro com o ódio. Tem que ter um desincentivo”, completou Barroso.

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Em um cenário global onde tanto governos quanto a sociedade enfrentam desafios crescentes para responsabilizar as grandes empresas de tecnologia pelos conteúdos disseminados em suas plataformas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, reafirmou a necessidade de regulamentar as redes sociais. A declaração foi feita no último domingo (23/06), durante um evento organizado por estudantes brasileiros na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Barroso argumentou que a regulamentação é essencial para evitar que o mundo “desabe em um abismo de ódio”. Ele destacou que o modelo de negócios das plataformas digitais frequentemente incentiva a propagação de desinformação e discursos de ódio, pois conteúdos agressivos e sensacionalistas geram mais engajamento, e, consequentemente, mais receita.

“O modelo de negócio das plataformas é que o ódio, a desinformação, o sensacionalismo, a agressividade, a ofensa geram mais engajamento do que a fala moderada. E o modelo vive do engajamento. Portanto, há um certo incentivo perverso a disseminar o que não é bom porque o que é bom traz menos receita. Por isso, tem que regular”, afirmou o presidente do STF.

Durante o evento, Barroso também discutiu as facilidades e desafios impostos pelas transformações tecnológicas e pela inteligência artificial. Ele defendeu a necessidade de contraincentivos para desestimular a disseminação de conteúdo prejudicial.

“Se o incentivo natural é negativo, é necessário ter um contraincentivo para as pessoas não fazerem isso, pois, se não, o mundo vai desabar num abismo de ódio, de desinformação, de mentiras, porque isso é que traz engajamento”, pontuou Barroso.

Além disso, o presidente do STF enfatizou a dificuldade global em estabelecer limites claros na regulamentação das redes sociais, sem comprometer a liberdade de expressão. Ele apontou que, muitas vezes, o modelo de negócio dessas plataformas prospera com base no ódio e na desinformação, ocultando-se sob a justificativa da liberdade de expressão.

“O mundo vive a dificuldade de estabelecer essa fronteira. Por trás do biombo da liberdade de expressão, que é muito importante, muitas vezes, viceja um modelo de negócio que ganha dinheiro com o ódio. Tem que ter um desincentivo”, completou Barroso.

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