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Ato 8/1: em discurso, Lula diz que “não há perdão para quem atenta contra a democracia”

Solenidade em Brasília para relembrar 1 ano do 8 de janeiro contou com discursos de Lula, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (8/1) que “não há perdão para quem atenta contra a democracia”. Ele fez a declaração durante o evento “Democracia Inabalada”, realizado hoje no Congresso Nacional em virtude do aniversário de um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Além de Lula, participaram também do evento o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ministros do governo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e magistrados da corte, e governadores e parlamentares.

Em seu discurso, Lula afirmou:

“Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”.


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O presidente também declarou:

“Quero em primeiro lugar saudar todos os brasileiros e as brasileiras que se colocaram acima das divergências para dizer um eloquente não ao fascismo. Porque somente na democracia as divergências podem coexistir em paz”.

Segundo a organização do ato, cerca de 500 pessoas participaram do evento, que começou com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantando o Hino Nacional. Em seguida, foi exibido um vídeo com imagens da depredação e da recuperação dos prédios dos Três Poderes.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), era aguardado, mas alegou um problema de saúde de um familiar, e não compareceu.

Além de Lula, também discursaram os ministros Barroso e Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em sua fala, Barroso chamou o 8 de janeiro de 2023 de “dia da infâmia”. Ele também declarou:

“Banalizou-se o mal, o desrespeito, a grosseria, a agressividade, a falta de compostura. Passamos a ser mal vistos globalmente. O Brasil que deixou de ser Brasil. Porém, a despeito de tudo, as instituições venceram e a democracia prevaleceu”.

Já Moraes defendeu as punições aos autores e financiadores dos atos golpistas e disse que não vai haver apaziguamento. Ele afirmou:

“O fortalecimento da democracia não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento. Impunidade não representa paz nem união. O apaziguamento também não representa paz, nem União. Um apaziguador, como lembrado pelo ministro Winston Churchill, é alguém que alimenta um crocodilo esperando ser o último a ser devorado. Esquecimento também da mesma maneira não significa nem paz nem união, porque ignorar atentado à democracia seria equivalente a encorajar grupos extremistas aos atos criminosos de golpistas”.

Moraes também voltou a defender a regulamentação das redes sociais, que a seu ver se tornaram instrumentais para a propagação de fake news e discursos de ódio. Ele disse:

“As recentes inovações e tecnologia de informação, o acesso universal às redes sociais, com o agigantamento das plataformas, as big techs, amplificado em especial com o uso da inteligência artificial, essas recentes inovações potencializaram a desinformação premeditada e fraudulenta, amplificaram o discurso de ódio e antidemocráticos.

Não há razoabilidade em se manter redes sociais, big techs, internet como terra de ninguém. O que vale para o mundo real deve valer para o mundo digital”.

*Com informações de G1

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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