Amalia Damonte, amiga e infância do papa Francisco, contou à imprensa internacional, que antes se tornar líder da Igreja Católica, Jorge Bergoglio, viveu um amor juvenil que marcou sua vida para sempre. A declaração foi feita em 13 de março de 2013, quando ele foi escolhido papa.
Tudo aconteceu quando aos 12 anos do papa quando se apaixonou por Amalia que era vizinha dele.
“Ele era grande, maduro, um menino maravilhoso”, lembrou Amália quando Francisco foi eleito papa. “Brincávamos nas calçadas ou nos parques locais, dançávamos… era uma coisa muito legal.”
Na época, segundo a mulher, ele sonhava em formar uma família com Amália e até escreveu uma carta com uma promessa clara: se ela não concordasse em se casar com ele, ele se tornaria padre. A resposta, no entanto, nunca veio. A mãe de Amália pegou a carta, e a puniu a proibindo de vê-la.
Após o afastamento, Bergoglio ingressou no seminário religioso e manteve o vínculo com Amália por um tempo através de cartas. Anos depois, a família de Francisco se mudou, e pouco depois a família Damonte também. Amalia então formou uma família, enquanto Jorge abraçou por completo a missão religiosa.
Décadas depois, ela refletiu sobre esse amor de juventude: “Acho que ele é muito sensato, e eu também sou assim. Sou muito humilde. Talvez nesse sentido possamos ser almas gêmeas. Por sermos muito humildes, amamos os pobres. O problema é que hoje em dia não existe amor pelos pobres. As pessoas adoram roupas elegantes e nada mais.”
Na autobiografia “Vida: Minha História Através da História”, escrita com o vaticanista italiano Fabio Marchese Ragona, o papa conta que já namorou:
“Eu já tinha tido uma namorada antes, uma menina muito doce que trabalhava no mundo do cinema e que depois casou-se e teve filhos”, descreveu Francisco sem revelar o nome da ex-namorada.
O papa também revelou que teve uma “pequena paixão” posterior, durante o seminário. O pontífice disse que isso é “normal, ou não seríamos seres humanos”.
“Eu estava no casamento de um dos meus tios e fiquei encantado por uma garota. Ela virou minha cabeça com sua beleza e inteligência. Por uma semana, fiquei com sua imagem na mente e foi difícil conseguir rezar! Depois, felizmente, passou, e me dediquei de corpo e alma à minha vocação”, contou ele.
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Morte do papa
Um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca, foram as causas da morte do Papa Francisco, informou nesta segunda-feira (21/4) o Vaticano.
O boletim médico do Vaticano foi assinado por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano.
Segundo a certidão médica que atestou a morte, o pontífice sofreu um AVC, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 7h35, no horário de Roma (2h35 em Brasília).
O boletim médico informa que o quadro foi agravado por pneumonia bilateral, bronquiectasia múltipla, hipertensão e diabetes tipo 2. A morte foi confirmada por um exame de eletrocardiograma.
Veja abaixo:

Morte do papa
Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu nesta segunda aos 88 anos. Ele passou 38 dias internado para tratar do seu quadro de pneumonia bilateral, e estava se recuperando.
Ele morreu em seu apartamento, na residência de Santa Marta, na Cidade do Vaticano, onde vivia desde sua eleição em 2013. Francisco ocupou por 12 anos o cargo máximo da Igreja Católica.
As cerimônias fúnebres de Francisco seguirão uma série de ritos e começam já nas próximas horas desta segunda-feira, segundo o Vaticano.
*Com informações de Vatican News