Nos últimos dias, mais de 150 golfinhos gigantes, também conhecidos como falsas-orcas, ficaram encalhados em uma praia da Tasmânia, na Austrália. A praia de surfistas perto do rio Arthur, na parte nordeste da ilha, foi tomada pelos animais.
Equipes de resgate foram enviadas ao local para tentar devolvê-las ao mar nesta quarta-feira (19/2), mas não tiveram sucesso. Segundo os biólogos marinhos, o mar agitado e o isolamento da praia estão impedindo que os animais sejam devolvidos à água e que mais equipes ajudem no resgate.
Veja o vídeo:
Dos 157 golfinhos encalhados, quase 70 morreram na areia. Os outros animais estão em uma “situação complexa”, de acordo com os biólogos.
Nesta quarta, foi decidido que os outros 90 animais que sobreviveram e continuam no local passarão por eutanásia. A bióloga marinha Kris Carlyon afirmou à agência de notícias Associated Press:
“Quanto mais tempo eles passam fora da água, mais eles sofrem. Todas as opções alternativas não foram bem sucedidas”.
As autoridades estudam o que fazer com as carcaças dos animais quando eles foram mortos. O local onde os mamíferos estão encalhados é considerado sagrado para o povo arborígene e as autoridades consideram não interferir nos corpos, “deixando que a natureza faça o seu trabalho”.
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Animais encalhados na costa da Tasmânia são comuns
Em 2020, 470 baleias-piloto ficaram presas no porto de Macquaire e em 2022 outras 230 também encalharam no mesmo local. Porém, casos de golfinhos gigantes não ocorriam há quase 50 anos.
A bióloga falou:
“A espécie tem laços sociais muito fortes. É possível que um indivíduo tenha ficado doente ou desorientado e os outros tenham seguido ele”.
Apesar do nome “falsas orcas”, os animais não são baleias, e sim golfinhos. Eles podem chegar aos seis metros de comprimento e pesar até 1,5 tonelada.
*Com informações de UOL