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Após veto dos EUA, nova assembleia foi convocada à ONU

A Assembleia Geral da ONU se reunirá na próxima quinta-feira para tratar da crise na Faixa de Gaza. A iniciativa é da Rússia e países árabes

A Assembleia Geral da ONU se reúne na próxima quinta-feira para tratar da crise na Faixa de Gaza. A iniciativa é da Rússia e dos países árabes, que tentam evitar o veto dos EUA e aprovar uma resolução que coloque pressão sobre Israel por seus ataques contra os palestinos.

Duas resoluções no Conselho de Segurança da ONU foram vetadas na semana passada: a primeira foi a proposta de Moscou e a segunda a resolução apresentada pelo Brasil, mas vetada pelo governo de Biden, que alegou que o documento não trata sobre a questão da autodefesa de Israel.

Mais de 50 países aprovaram a iniciativa de uma reunião de emergência, o que obrigou a Assembleia Geral a convocar uma nova conferência.


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Na carta enviada pelos governos do grupo Árabe e do grupo da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) nas Nações Unidas, em Nova York, disse ao Presidente da Assembleia Geral:

“À luz da gravidade da situação, devido, em particular, à agressão militar por parte de Israel, a potência ocupante, contra a população civil palestina na Faixa de Gaza, que, até a presente data, matou milhares de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, feriu dezenas de milhares, causou a destruição desenfreada de casas e outras propriedades e infraestrutura civis, e infligiu condições humanitárias catastróficas, arriscando uma desestabilização ainda mais perigosa da situação, colocando em risco mais vidas civis e ameaçando a paz e a segurança internacionais, é urgente que a Assembleia Geral se reúna para tratar dessa crise”.

O ônus

Depois de vetar uma resolução apresentada pelo Brasil, o governo dos EUA apresentou nesta segunda-feira um novo projeto focado em condenar o Hamas, impedir que o grupo tenha apoio internacional e reforçar a ideia de que Israel tem o direito a autodefesa.

A manobra americana está sendo vista por diplomatas russos, brasileiros e chineses como uma forma de forçar o veto de outros membros do Conselho de Segurança e, assim, não ficar com o ônus político de terem impedido que o órgão da ONU se manifeste diante da crise.

 

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