Consumo de bebidas alcoólicas no Brasil e no mundo

Cerveja (Foto: Freepik)
O hábito de consumir bebidas alcoólicas é milenar e está presente em quase todas as culturas. O álcool tem um papel simbólico e econômico, além de ser uma preocupação de saúde pública, desde rituais religiosos até celebrações sociais. Em 2025, a Organização Mundial da Saúde prevê que mais de 2,3 bilhões de pessoas em todo o mundo consomem bebidas alcoólicas regularmente, com uma média global de aproximadamente 6,2 litros de álcool puro por pessoa por ano.
As bebidas mais populares do mundo
A cerveja, o vinho, a vodka, o uísque e o rum estão entre as mais consumidas. A cerveja mantém sua posição como campeã global, com uma vantagem considerável, particularmente na Europa e na América Latina. Em países como França, Itália e Espanha, o vinho continua sendo um símbolo de tradição. No caso dos destilados, em países frios, a vodka e o uísque são predominantes, ao passo que o rum é bastante consumido no Caribe e na América Central.
Onde se consome mais bebida
No entanto, o consumo apresenta variações significativas. Conforme estudos internacionais, a Bielorrússia lidera o consumo, com 17,5 litros de álcool por pessoa por ano, seguida de Moldávia, Rússia, Lituânia e Romênia. Esses países possuem uma rica tradição em bebidas destiladas, especialmente a vodka. Apesar da popularidade da cerveja e da cachaça, o Brasil ocupa apenas a 53ª posição no ranking mundial.
Cenário brasileiro
No Brasil, a cerveja continua sendo a bebida mais consumida, correspondendo a 61% das escolhas dos adultos. A cachaça, um destilado típico que movimenta aproximadamente 1,5 bilhão de litros por ano, é muito utilizada em coquetéis como a caipirinha.
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O vinho tem conquistado espaço, evidenciando alterações no gosto e na disponibilidade de rótulos nacionais de alta qualidade. Dentre os destilados, a vodka e o uísque continuam sendo opções populares.
Ademais, bebidas como gin e produtos prontos para beber (RTDs) têm atraído as gerações mais jovens, que procuram conveniência e novidade.
Cultura e bem-estar
Embora o álcool tenha importância cultural e econômica, seus efeitos na saúde não podem ser negligenciados. O abuso está diretamente relacionado a doenças hepáticas, cardiovasculares e transtornos mentais, além de ser um fator de risco para acidentes de trânsito.
Por essa razão, muitos países implementam políticas restritivas, como limites de teor alcoólico e campanhas de sensibilização. No Brasil, a venda de bebidas com teor alcoólico superior a 60% é proibida, a fim de diminuir os riscos de intoxicação.
Consumo
O consumo de bebidas alcoólicas demonstra um equilíbrio sutil entre tradição, mercado e compromisso social. Embora a variedade de rótulos atraia os consumidores e impulsione as economias, aumenta também a preocupação com o consumo responsável. O desafio, tanto no Brasil quanto no mundo, é manter a bebida culturalmente relevante sem ignorar os efeitos prejudiciais do consumo excessivo.
