Desemprego fecha agosto em 5,6%, o menor patamar da história, segundo IBGE

Carteira de Trabalho. (Foto: reprodução/ internet)
A taxa de desemprego do Brasil se manteve em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados apresentados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O valor repete a mínima histórica registrada no intervalo terminado em junho.
O patamar confirma a menor taxa registrada em toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada desde 2012. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 6,6%.
Cerca de 6,08 milhões buscam colocação profissional. Até agora, o menor nível da série histórica havia sido alcançado em dezembro de 2013 (6,1 milhões de trabalhadores procurando emprego).
No mesmo período do ano passado, 7,13 milhões buscavam uma colocação profissional.
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Segundo o IBGE, a queda da desocupação é resultado das contratações feitas pela rede do ensino pré-escolar e fundamental ao longo do primeiro semestre. De acordo com William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE, o grupo cresceu 5,5% em relação ao trimestre até maio e ficou praticamente estável (alta de 0,8%) frente ao trimestre junho-agosto de 2024.
Além disso, o total de empregados no setor privado alcançou o nível recorde de 52,6 milhões. O resultado foi puxado pelo número de 39,1 milhões profissionais celetistas (excluindo trabalhadores domésticos), o maior da história, com estabilidade no trimestre e alta de 3,3% (mais 1,2 milhão de pessoas) no ano. Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,3% (menos 464 mil pessoas) em um ano.
A taxa de informalidade foi de 38% da população ocupada em agosto. O percentual equivale a 38,9 milhões de trabalhadores sem carteira assinada. Segundo o IBGE, o patamar é levemente superior ao registrado no trimestre finalizado em maio (37,8%), mas inferior à taxa apurada há um ano (38,9%).
E finalmente, a remuneração dos trabalhadores, na média, também cresceu: em média, o salário real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 3.488 no trimestre entre junho e agosto. O valor supera em 3,3% o recorde anterior para o período (R$ 3.377), registrado no ano passado, mantendo-se estável na comparação com o trimestre finalizado em julho.
*Com informações de UOL
