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Edifício Joelma: Relembre a terrível história e as lendas assustadores sobre a tragédia

O incêndio de grandes proporções consumiu o prédio, deixando 191 mortos e mais de 300 feridos

Inaugurado em 1971 como sede do Banco Crefisul de Investimentos, o Edifício Joelma, hoje rebatizado como Praça da Bandeira, entrou para a história do Brasil por um dos episódios mais trágicos já registrados em área urbana.

No dia 1º de fevereiro de 1974, um incêndio de grandes proporções consumiu o prédio, deixando 191 mortos e mais de 300 feridos. A tragédia expôs falhas graves na estrutura de segurança e resgate e, com o passar dos anos, gerou diversas lendas e histórias sobrenaturais.

A tragédia

O fogo começou por volta das 8h45 da manhã, no 11º andar, após um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado. O fogo se espalhou extremamente rápido, atingindo os andares superiores em poucos minutos. Às 8h55, o Corpo de Bombeiros foi acionado por funcionários do Hotel Cambridge. Quando as primeiras equipes chegaram, cerca de 15 minutos depois, vítimas já caíam ou se atiravam do prédio em desespero.

(Foto: reprodução)

Apesar do esforço de mais de 1.500 profissionais mobilizados, o combate ao fogo enfrentou obstáculos cruciais: os hidrantes próximos estavam inoperantes e as escadas dos bombeiros só alcançavam até o 16º andar, enquanto os últimos andares estavam entre os mais atingidos. O edifício não possuía escadas de emergência, e não contava com heliporto, dificultando os resgates aéreos.

O primeiro helicóptero só conseguiu se aproximar de forma eficaz após mais de uma hora e meia. O sargento Augusto Carlos Cassaniga foi o primeiro a acessar o topo do edifício, saltando de uma altura de três metros. O resgate das últimas vítimas com vida foi concluído por volta das 14h10. Às 15h, o incêndio foi considerado controlado.

Repercussões e mistério

Após o incêndio, o prédio passou por reformas e foi rebatizado, em uma tentativa de afastar a carga simbólica da tragédia. No entanto, a história do Joelma nunca deixou de ecoar, tanto pela violência do incêndio quanto pelos relatos que viriam depois.

(Foto: reprodução)

Narrativas de que o local estaria “amaldiçoado” ganharam força. Supostos episódios anteriores ao incêndio reforçam essa fama. Um deles é o chamado Crime do Poço, ocorrido em 1948, quando um professor assassinou a mãe e duas irmãs e jogou os corpos em um poço no terreno onde mais tarde seria construído o Joelma. Ao ser descoberto, o autor dos crimes se suicidou.

Além disso, acredita-se que ali teria funcionado um pelourinho, local de execuções de pessoas escravizadas, o que teria contribuído para o misticismo do local.

A lenda das “Treze Almas”

Um dos mitos mais persistentes ligados ao Joelma é o das Treze Almas. Segundo relatos, 13 corpos foram encontrados carbonizados dentro de um elevador. Como não puderam ser identificados, foram sepultados lado a lado. Com o tempo, surgiram histórias de vozes e gritos vindos das sepulturas, fazendo com que visitantes passassem a deixar copos de água sobre os túmulos para aliviar o “fogo eterno” que os teria consumido.

(Foto: reprodução)

Até hoje, o cemitério onde os corpos foram enterrados recebe devotos que acreditam ter alcançado graças atribuídas às almas. Relatos de fenômenos paranormais, como sons inexplicáveis, faróis de carros acendendo sozinhos e aparições continuam a circular entre trabalhadores e curiosos.

Embora o prédio siga funcionando normalmente, o passado trágico permanece vivo, seja na memória coletiva, nos arquivos da imprensa ou nas lendas urbanas que fizeram do antigo Joelma um dos edifícios mais enigmáticos do Brasil.

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Inaugurado em 1971 como sede do Banco Crefisul de Investimentos, o Edifício Joelma, hoje rebatizado como Praça da Bandeira, entrou para a história do Brasil por um dos episódios mais trágicos já registrados em área urbana.

No dia 1º de fevereiro de 1974, um incêndio de grandes proporções consumiu o prédio, deixando 191 mortos e mais de 300 feridos. A tragédia expôs falhas graves na estrutura de segurança e resgate e, com o passar dos anos, gerou diversas lendas e histórias sobrenaturais.

A tragédia

O fogo começou por volta das 8h45 da manhã, no 11º andar, após um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado. O fogo se espalhou extremamente rápido, atingindo os andares superiores em poucos minutos. Às 8h55, o Corpo de Bombeiros foi acionado por funcionários do Hotel Cambridge. Quando as primeiras equipes chegaram, cerca de 15 minutos depois, vítimas já caíam ou se atiravam do prédio em desespero.

(Foto: reprodução)

Apesar do esforço de mais de 1.500 profissionais mobilizados, o combate ao fogo enfrentou obstáculos cruciais: os hidrantes próximos estavam inoperantes e as escadas dos bombeiros só alcançavam até o 16º andar, enquanto os últimos andares estavam entre os mais atingidos. O edifício não possuía escadas de emergência, e não contava com heliporto, dificultando os resgates aéreos.

O primeiro helicóptero só conseguiu se aproximar de forma eficaz após mais de uma hora e meia. O sargento Augusto Carlos Cassaniga foi o primeiro a acessar o topo do edifício, saltando de uma altura de três metros. O resgate das últimas vítimas com vida foi concluído por volta das 14h10. Às 15h, o incêndio foi considerado controlado.

Repercussões e mistério

Após o incêndio, o prédio passou por reformas e foi rebatizado, em uma tentativa de afastar a carga simbólica da tragédia. No entanto, a história do Joelma nunca deixou de ecoar, tanto pela violência do incêndio quanto pelos relatos que viriam depois.

(Foto: reprodução)

Narrativas de que o local estaria “amaldiçoado” ganharam força. Supostos episódios anteriores ao incêndio reforçam essa fama. Um deles é o chamado Crime do Poço, ocorrido em 1948, quando um professor assassinou a mãe e duas irmãs e jogou os corpos em um poço no terreno onde mais tarde seria construído o Joelma. Ao ser descoberto, o autor dos crimes se suicidou.

Além disso, acredita-se que ali teria funcionado um pelourinho, local de execuções de pessoas escravizadas, o que teria contribuído para o misticismo do local.

A lenda das “Treze Almas”

Um dos mitos mais persistentes ligados ao Joelma é o das Treze Almas. Segundo relatos, 13 corpos foram encontrados carbonizados dentro de um elevador. Como não puderam ser identificados, foram sepultados lado a lado. Com o tempo, surgiram histórias de vozes e gritos vindos das sepulturas, fazendo com que visitantes passassem a deixar copos de água sobre os túmulos para aliviar o “fogo eterno” que os teria consumido.

(Foto: reprodução)

Até hoje, o cemitério onde os corpos foram enterrados recebe devotos que acreditam ter alcançado graças atribuídas às almas. Relatos de fenômenos paranormais, como sons inexplicáveis, faróis de carros acendendo sozinhos e aparições continuam a circular entre trabalhadores e curiosos.

Embora o prédio siga funcionando normalmente, o passado trágico permanece vivo, seja na memória coletiva, nos arquivos da imprensa ou nas lendas urbanas que fizeram do antigo Joelma um dos edifícios mais enigmáticos do Brasil.

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