
Jovem publicitária morre após BMW capotar em alta velocidade na volta de festa com amigos

A publicitária Maria Eduarda Pinheiro Marinho, de 22 anos, morreu na manhã de quinta-feira (21) após um grave acidente na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), no Distrito Federal.

Ela foi arremessada do BMW 120i branco em que estava quando o veículo capotou várias vezes no km 4 da via, próximo ao Viaduto do Colorado.
Dinâmica do acidente
Segundo Elayne Teotônio, amiga que estava no banco da frente, o motorista Flávio Viana, 23 anos, tentou desviar de outro carro, bateu na mureta da pista e perdeu o controle do veículo. Maria Eduarda, que estava no banco traseiro sem cinto de segurança, foi projetada para fora e sofreu parada cardiorrespiratória instantânea.
O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e o SAMU chegaram ao local às 8h52 e tentaram reanimar a jovem por 50 minutos, sem sucesso.
Flávio Viana foi levado de helicóptero ao Hospital de Base com suspeita de traumatismo craniano e segue internado em estado grave. Elayne sofreu apenas ferimentos leves e já recebeu alta.

Imagens mostram alta velocidade
Câmeras de segurança de um condomínio próximo registraram o BMW fazendo ultrapassagens arriscadas e zigue-zague entre outros carros em alta velocidade. Poucos metros depois, o motorista perde o controle e o carro capota violentamente.
Segundo o delegado Paulo Noritica, responsável pela investigação, os seis ocupantes haviam ingerido bebida alcoólica após uma festa em uma lancha no Lago Paranoá e uma ida a um motel no Grande Colorado.
Quem estava no carro
Além de Maria Eduarda e do motorista, estavam no veículo:
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Grazielly Mendes, 20 anos – levada consciente ao Hospital de Sobradinho.
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Letícia Silva, 19 anos – também levada consciente ao Hospital de Sobradinho.
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Lara Sofia – encaminhada inconsciente ao hospital do Paranoá.
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Elayne Teotônio – única vítima já liberada.
Família cobra respostas
O pai da vítima, Edson Marinho, viajou de São Paulo a Brasília para acompanhar o velório e enterro, realizados nesta sexta-feira (22), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
“Existe um ponto de interrogação muito grande. Eu queria saber de onde eles estavam vindo, se estavam usando cinto, se havia algo errado. Não dá para descobrir até agora”, declarou.
Maria Eduarda, chamada de “Madu” por amigos, era diretora de uma empresa de marketing, havia morado nos Estados Unidos na infância e era descrita como “criativa, talentosa e cheia de vida”.
O carro foi encaminhado para perícia no Instituto de Criminalística, e a Polícia Civil do DF segue investigando as circunstâncias do acidente.