Conheça 5 aves consideradas as mais “estranhas” do mundo; uma delas está na Amazônia

Você sabia que além da função de levar sementes de um lugar para o outro, as aves possuem inúmeras atividades importantes para o ecossistema? Entre elas, a alimentação de insetos, sendo responsáveis pelo controle dessas populações, além da polinização.

Além de suas atividades, esses animais também podem se destacar por características na aparência, cores e mais. Uma lista da National Geographic selecionou, com base na Encyclopædia Britannica, cinco das aves consideradas diferentes e até esquisitas espalhadas pelo mundo. Uma delas está na Amazônia.

Jacu-cigano (Opisthocomus hoazin)

Encontrado na Amazônia e em países vizinhos, o jacu-cigano tem um sistema digestivo parecido com o de vacas, alimentando-se de vegetais fermentados, o que causa um odor semelhante ao de esterco. É a única ave com digestão ruminante. Filhotes possuem garras nas asas para escalar árvores e podem nadar, se ameaçados.

Podargo australiano (Podargus strigoides)

Com hábitos noturnos, pode ser confundido com uma coruja, mas tem patas fracas e sem garras curvas. Sua boca larga lembra a de uma rã, e durante o dia ele se camufla nos galhos. Vive na Austrália e tem plumagem que varia entre cinza e avermelhada.

Pavão-grande (Crax rubra)

Também chamado de hocofaisão, vive em florestas da América Central e norte da América do Sul. O macho tem penas pretas com brilho esverdeado e crista encaracolada; a fêmea é marrom-avermelhada com pescoço listrado. É uma espécie dimórfica e importante na cultura maia.

Bico-de-sapato (Balaeniceps rex)

Encontrado na África Oriental, possui um bico gigante (até 30 cm), ideal para capturar presas como peixes e até filhotes de crocodilo. Mede até 1,5 metro de altura, tem pernas longas e caminha em pântanos e mangues. Sua aparência é imponente, com olhos amarelos e penas cinzentas.

Corvo-marinho não voador (Phalacrocorax harrisi)

Endêmico das ilhas Galápagos (Fernandina e Isabela), é a única espécie de corvo-marinho que não voa. Adaptou-se ao ambiente sem predadores e com alimento abundante. Em vez de voar, mergulha para caçar peixes, lulas e enguias.

*com informações do National Geographic Brasil