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Pobreza menstrual: campanha arrecada absorventes para mulheres em Manaus

Universitários de todo o país apoiam a Campanha Adote um Ciclo

Amazonas
Foto: Jerônimo Gonzalez/MS
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    30 de março de 2025 às 08:00

    Até o dia 25 de abril de 2025, os institutos Ela – Educadoras do Brasil em parceria com instituições de ensino superior, como Estácio, Ibmec, IDOMED e Wyden estarão arrecadando absorventes durante a Campanha Adote um Ciclo, em Manaus, para garantir dignidade e minimizar os impactos da pobreza menstrual, que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, inclusive no Brasil.

    A falta de acesso a itens básicos de higiene durante o período menstrual pode comprometer a educação, o trabalho e a saúde de muitas mulheres.

    Segundo a pesquisa Pobreza Menstrual no Brasil: Desigualdade e Violações de Direitos (UNICEF/UNFPA, 2021), 713 mil meninas brasileiras vivem sem banheiro ou chuveiro em casa, e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.

    “A pobreza menstrual não é apenas uma questão de saúde pública, mas também um reflexo das desigualdades sociais que afetam milhões de meninas e mulheres. Quando estudantes deixam de ir à escola por falta de absorventes, estamos falando de um ciclo de exclusão que impacta diretamente a educação, a autoestima e as oportunidades futuras dessas pessoas. Campanhas como esta são fundamentais para conscientizar a sociedade e promover mudanças reais a partir do engajamento de todos os envolvidos”, destaca a socióloga e docente da Wyden, Kenia Kemp.


    Leia mais

    “Eu não posso permitir”, diz Débora Menezes sobre Lei que impede mulheres trans de entrar em categoria feminina em competições

    Duas mulheres são presas com porções de entorpecentes no Alvorada


    Além disso, a falta de acesso a absorventes pode provocar sérios problemas de saúde.

    “A menstruação é um processo natural na vida da mulher, e não deve ser vista como um obstáculo à sua dignidade. Como profissional, acredito firmemente na importância de trazer essa discussão para o ambiente universitário. É essencial que futuros profissionais compreendam essa realidade e reconheçam o impacto significativo que ela tem na sociedade. Promover essa conscientização é uma iniciativa essencial para a saúde e a inclusão das mulheres”, explica Giovanna Milan, docente do IDOMED, médica ginecologista e obstetra.

    A professora do curso de Psicologia da Estácio, Valéria Wanda Fonseca, destaca que “garantir a saúde é, para as mulheres, um ato de amor. A adesão à campanha de doação de absorventes é uma forma simbólica de acolher as mulheres em idade fértil, que enfrentam dificuldades psicológicas, econômicas e/ou sociais, desafiando-se mensalmente diante desse poder inscrito em seus corpos e sobre o que fazer com ele”.

    Em 2025, mais uma vez todos os produtos serão destinados a instituições que apoiam mulheres em situação de vulnerabilidade. Sandra Garcia e Sonia Colombo, fundadoras e presidentes do Instituto ELA, destacam que o projeto Adote Um Ciclo cresceu consideravelmente ao longo de seus quatro anos de existência. Parcerias como essa são fundamentais para fortalecer a causa.

    “Não se trata apenas de doar absorventes, mas também de reforçar o compromisso social das instituições parceiras, que, por meio de suas ações voluntárias, se uniram a nós na luta pela igualdade de gênero e pela promoção da dignidade menstrual”, reforça Sandra.

    Um ato de cidadania

    A campanha propõe uma recepção diferente para os novos universitários das instituições parceiras. Ao lado dos veteranos, eles serão protagonistas de uma ação que une solidariedade e conscientização.

    “Essa é uma das nossas iniciativas que mais nos enche de orgulho, porque envolve toda a nossa comunidade acadêmica – alunos, professores, colaboradores – e gera um impacto social imenso, que vai além dos muros das nossas unidades. E o tema deste ano é de extrema importância. A pobreza menstrual é um desafio real que afeta a educação e o trabalho de muitas mulheres. Ninguém deveria perder oportunidades por falta de acesso a um item tão básico. Juntas e juntos, vamos fazer a diferença e transformar essa realidade”, destaca Claudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs.

    Como participar

    Pobreza Mentrual: Instituições arrecadam absorventes para garantir dignidade a mulheres em Manaus
    Foto: Divulgação

    A Faculdade Martha Falcão convida estudantes, docentes e a comunidade local para contribuir com doações. Os itens podem ser entregues no campus, localizado na Rua Natal, nº 300, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.

    Além das instituições Wyden, Estácio, Ibmec e IDOMED, qualquer pessoa pode apoiar a campanha. Quem desejar pode contribuir com doações financeiras pelo site Ajudei.org, ajudando o Instituto Ela a adquirir os itens necessários.

    Pobreza menstrual é uma questão pública

    A mobilização pelo fim da precariedade menstrual também chegou ao Senado. Após uma iniciativa popular reunir mais de 20 mil apoios, a Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa (CDH) aprovou o projeto de lei 4968/2019, que cria o Programa Nacional de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

    “A promulgação da Lei 14.214/2021 representa um avanço significativo na garantia de direitos fundamentais. A pobreza menstrual é um problema de saúde pública e também uma questão de dignidade humana. O acesso gratuito a absorventes para estudantes de baixa renda, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias é uma medida essencial para combater desigualdades e assegurar que essas pessoas possam estudar, trabalhar e viver com mais dignidade. A derrubada do veto pelo Congresso reforça o compromisso do Estado em promover políticas públicas que atendam às necessidades da população mais vulnerável”, destaca a professora de Direitos Humanos do Ibmec, Adriana Ramos.

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    Até o dia 25 de abril de 2025, os institutos Ela – Educadoras do Brasil em parceria com instituições de ensino superior, como Estácio, Ibmec, IDOMED e Wyden estarão arrecadando absorventes durante a Campanha Adote um Ciclo, em Manaus, para garantir dignidade e minimizar os impactos da pobreza menstrual, que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, inclusive no Brasil.

    A falta de acesso a itens básicos de higiene durante o período menstrual pode comprometer a educação, o trabalho e a saúde de muitas mulheres.

    Segundo a pesquisa Pobreza Menstrual no Brasil: Desigualdade e Violações de Direitos (UNICEF/UNFPA, 2021), 713 mil meninas brasileiras vivem sem banheiro ou chuveiro em casa, e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.

    “A pobreza menstrual não é apenas uma questão de saúde pública, mas também um reflexo das desigualdades sociais que afetam milhões de meninas e mulheres. Quando estudantes deixam de ir à escola por falta de absorventes, estamos falando de um ciclo de exclusão que impacta diretamente a educação, a autoestima e as oportunidades futuras dessas pessoas. Campanhas como esta são fundamentais para conscientizar a sociedade e promover mudanças reais a partir do engajamento de todos os envolvidos”, destaca a socióloga e docente da Wyden, Kenia Kemp.


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    Além disso, a falta de acesso a absorventes pode provocar sérios problemas de saúde.

    “A menstruação é um processo natural na vida da mulher, e não deve ser vista como um obstáculo à sua dignidade. Como profissional, acredito firmemente na importância de trazer essa discussão para o ambiente universitário. É essencial que futuros profissionais compreendam essa realidade e reconheçam o impacto significativo que ela tem na sociedade. Promover essa conscientização é uma iniciativa essencial para a saúde e a inclusão das mulheres”, explica Giovanna Milan, docente do IDOMED, médica ginecologista e obstetra.

    A professora do curso de Psicologia da Estácio, Valéria Wanda Fonseca, destaca que “garantir a saúde é, para as mulheres, um ato de amor. A adesão à campanha de doação de absorventes é uma forma simbólica de acolher as mulheres em idade fértil, que enfrentam dificuldades psicológicas, econômicas e/ou sociais, desafiando-se mensalmente diante desse poder inscrito em seus corpos e sobre o que fazer com ele”.

    Em 2025, mais uma vez todos os produtos serão destinados a instituições que apoiam mulheres em situação de vulnerabilidade. Sandra Garcia e Sonia Colombo, fundadoras e presidentes do Instituto ELA, destacam que o projeto Adote Um Ciclo cresceu consideravelmente ao longo de seus quatro anos de existência. Parcerias como essa são fundamentais para fortalecer a causa.

    “Não se trata apenas de doar absorventes, mas também de reforçar o compromisso social das instituições parceiras, que, por meio de suas ações voluntárias, se uniram a nós na luta pela igualdade de gênero e pela promoção da dignidade menstrual”, reforça Sandra.

    Um ato de cidadania

    A campanha propõe uma recepção diferente para os novos universitários das instituições parceiras. Ao lado dos veteranos, eles serão protagonistas de uma ação que une solidariedade e conscientização.

    “Essa é uma das nossas iniciativas que mais nos enche de orgulho, porque envolve toda a nossa comunidade acadêmica – alunos, professores, colaboradores – e gera um impacto social imenso, que vai além dos muros das nossas unidades. E o tema deste ano é de extrema importância. A pobreza menstrual é um desafio real que afeta a educação e o trabalho de muitas mulheres. Ninguém deveria perder oportunidades por falta de acesso a um item tão básico. Juntas e juntos, vamos fazer a diferença e transformar essa realidade”, destaca Claudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs.

    Como participar

    Pobreza Mentrual: Instituições arrecadam absorventes para garantir dignidade a mulheres em Manaus
    Foto: Divulgação

    A Faculdade Martha Falcão convida estudantes, docentes e a comunidade local para contribuir com doações. Os itens podem ser entregues no campus, localizado na Rua Natal, nº 300, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.

    Além das instituições Wyden, Estácio, Ibmec e IDOMED, qualquer pessoa pode apoiar a campanha. Quem desejar pode contribuir com doações financeiras pelo site Ajudei.org, ajudando o Instituto Ela a adquirir os itens necessários.

    Pobreza menstrual é uma questão pública

    A mobilização pelo fim da precariedade menstrual também chegou ao Senado. Após uma iniciativa popular reunir mais de 20 mil apoios, a Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa (CDH) aprovou o projeto de lei 4968/2019, que cria o Programa Nacional de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

    “A promulgação da Lei 14.214/2021 representa um avanço significativo na garantia de direitos fundamentais. A pobreza menstrual é um problema de saúde pública e também uma questão de dignidade humana. O acesso gratuito a absorventes para estudantes de baixa renda, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias é uma medida essencial para combater desigualdades e assegurar que essas pessoas possam estudar, trabalhar e viver com mais dignidade. A derrubada do veto pelo Congresso reforça o compromisso do Estado em promover políticas públicas que atendam às necessidades da população mais vulnerável”, destaca a professora de Direitos Humanos do Ibmec, Adriana Ramos.

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