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Novo vírus Oropouche está em circulação na Amazônia, diz estudo

Fortalecendo a pesquisa em vigilância em saúde no Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) integra o estudo sobre o surgimento de um novo vírus Oropouche relacionado à ocorrência de casos recentes na região amazônica brasileira no período de 2022 a 2024.
Os resultados da pesquisa foram divulgados em: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.07.23.24310415v1*.

O estudo incluiu o sequenciamento de 382 genomas do vírus Oropouche (OROV) de amostras de pacientes coletadas nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, entre os anos de 2022 e 2024, com o objetivo de rastrear a origem e evolução genética do vírus.

As análises identificaram que a ocorrência de casos recentes de Febre do Oropouche coincide com o surgimento de uma nova linhagem viral contendo segmentados de vírus detectados na região amazônica oriental de 2009 a 2018 e segmentados de vírus detectados no Peru, Colômbia e Equador de 2008 a 2021.


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Conforme a pesquisa, a nova linhagem OROV recombinada provavelmente surgiu na região central do Amazonas entre 2010 e 2014. O estudo fornece uma visão do comportamento do vírus Oropouche, mostrando o pico de transmissão ocorrido durante o período chuvoso.

“Enquanto instituição que valoriza a pesquisa em saúde, 11 pesquisadores da FVS-RCP participam da iniciativa que fortalece a importância de estudos como esse que auxilia na compreensão do cenário e enfrentamento à doença”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Os resultados do estudo são estratégicos para a formulação de ações de vigilância genômica ampla e de longo prazo para fortalecimento do entendimento da carga real do OROV dentro e além da região amazônica.

A detecção da infecção pelo vírus foi possível usando exame PCR em tempo real que detecta os vírus OROV e Mayaro. O protocolo foi implementado em todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública pelo Ministério da Saúde, além de ser recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Segundo o virologista Felipe Naveca, do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia), e um dos autores do estudo, a pesquisa contribuiu, ainda, para a identificação das rotas de migração que o vírus seguiu. Esse tipo de informação não era conhecida.

“Nós conseguimos identificar que foi uma nova linhagem do vírus que emergiu da evolução do vírus ao longo dos anos e que juntou com informações genéticas de outros vírus que circularam anteriormente. Nós conseguimos mapear a origem do vírus entre 2010 e 2014 no interior do Amazonas, mas especificamente em Tefé, e esse vírus consegue chegar em Roraima e também para o sul do Amazonas e chega a Rondônia e Acre”, detalhou Naveca.

Uma das pesquisadoras da FVS-RCP que participa do estudo é a diretora de Ensino, Pesquisa e Inovação da fundação, Luciana Fé. “Os dados obtidos nos fornecem subsídios para análises que ajudam o corpo de pesquisadores a formulação de conhecimento fortalecendo a tomada de decisões e entendimento sobre a doença”, acrescentou a pesquisadora.

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Os resultados da pesquisa foram divulgados em: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.07.23.24310415v1*.

O estudo incluiu o sequenciamento de 382 genomas do vírus Oropouche (OROV) de amostras de pacientes coletadas nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, entre os anos de 2022 e 2024, com o objetivo de rastrear a origem e evolução genética do vírus.

As análises identificaram que a ocorrência de casos recentes de Febre do Oropouche coincide com o surgimento de uma nova linhagem viral contendo segmentados de vírus detectados na região amazônica oriental de 2009 a 2018 e segmentados de vírus detectados no Peru, Colômbia e Equador de 2008 a 2021.


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Os resultados do estudo são estratégicos para a formulação de ações de vigilância genômica ampla e de longo prazo para fortalecimento do entendimento da carga real do OROV dentro e além da região amazônica.

A detecção da infecção pelo vírus foi possível usando exame PCR em tempo real que detecta os vírus OROV e Mayaro. O protocolo foi implementado em todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública pelo Ministério da Saúde, além de ser recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Segundo o virologista Felipe Naveca, do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia), e um dos autores do estudo, a pesquisa contribuiu, ainda, para a identificação das rotas de migração que o vírus seguiu. Esse tipo de informação não era conhecida.

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