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Desmatamento na Amazônia registra queda de 67,9% em abril

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O pacote de ações do Governo Federal voltados a sustentabilidade e desmatamento na Amazônia está dando resultado. Dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam uma queda de 67,9% nos alertas de desmatamento na Amazônia, em comparação ao mesmo período no ano passado.

Ao todo, foram registrados 329 km² de alertas de desmatamento, sendo a menor taxa dos últimos três anos. O Amazonas lidera o ranking dos estados com os maiores alertas em abril de 2023, com 89 km², seguido por Pará (86km²) e Mato Grosso (80km²).

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Essa diminuição se deve a reestruturação nos ministérios e ao aumento de atividades de fiscalização, que resultaram no aumento de multas e áreas embargadas nos últimos meses.

“O combate ao garimpo ilegal, à exploração ilegal de madeira e outros ilícitos ambientais ajuda a entender a redução”, avalia Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, mas há ainda muito a ser feito.

A queda não significa que o desmatamento esteja mais brando. Ao contrário, as áreas de alertas acumuladas continuam muito altas, alerta o porta-voz.

“Se considerarmos o período fiscal do desmatamento que determina a taxa oficial publicada anualmente, que vai de agosto de 2022 a julho de 2023, este acumulado até abril, em comparação com os anos anteriores, é o maior da série histórica iniciada em 2015, registrando 5.977 km² de alertas de desmatamento”, declara Rômulo Batista.

Ainda segundo o ativista, para continuar avançando na premissa de zerar o desmatamento, o Brasil precisa de uma frente de trabalho estruturada e tecnológica para o combate aos crimes ambientais na Amazônia:

“É muito importante ter um trabalho integrado entre diversos órgãos, atuando no comando e controle no chão da floresta. Mas é preciso promover inovações tecnológicas, legais e infralegais, considerando que a destruição da floresta hoje é operacionalizada por meios tecnológicos inovadores. Além disso, é preciso atuar diretamente na fiscalização de instituições financeiras que têm coparticipação direta no aumento do desmatamento”, finaliza Rômulo.

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