O poeta, prosador e ensaísta aclamado João de Jesus Paes Loureiro chegou à capital amazonense para lançar o livro intitulado ‘Cultura Amazônica sempre: rapsódias teóricas’, da coleção ‘Reflexões Amazônicas’, da editora Valer, na qual nomes como Márcio Souza e Milton Hatoum também já publicaram.
Paes Loureiro está, também, inserido na programação da Valer Teatro de preparação para a COP 30, que reunirá vários intelectuais.
O lançamento será realizado na Valer Teatro, localizada na rua José Clemente, 600, Centro, no Largo São Sebastião, neste sábado, dia 11 de janeiro, a partir das 10h. A entrada é gratuita.
Além do lançamento do livro, haverá a abertura do projeto da editora chamado ‘Conversa com autor’, no qual autores do Brasil virão para conversar com os leitores amazonenses.
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Sobre o autor
João de Jesus Paes Loureiro é poeta, prosador e ensaísta. Professor de Estética e Arte, doutorou-se em Sociologia da Cultura na Sorbonne, em Paris, com a tese Cultura amazônica: uma poética do imaginário. Nascido em Abaetetuba, aos 85 anos, ele é reconhecido pelas obras que refletem a profunda conexão com a cultura e o imaginário amazônicos. Com uma extensa lista de livros traduzidos ou publicados, além do Brasil, como Japão, Alemanha, França, Portugal, Itália, foram publicados pela Valer: ‘Cultura amazônica: uma poética do imaginário’, ensaio; ‘Triádicos: poesia em pequenos formatos’, poesia; ‘O rei e o jardineiro’, infantojuvenil; ‘Andurá – onde tudo é e não é’, romance; ‘O caminho das palavras’, poesia.
Neiza Teixeira, professora doutora em Filosofia, coordenadora editorial da Valer e autora do livro ‘Para aquém ou para além de nós’, comentou a visita do autor a Manaus:
“Paes Loureiro tem uma vida intelectual intensa e extensa. Além de muitos livros publicados, ele é um cidadão que participa ativamente da vida pública da sua cidade e do seu Estado e, por extensão, da vida pública brasileira. Este ano acontecerá a COP 30, na cidade de Belém. O tema maior será as Amazônias, quando teremos a oportunidade de ouvir e de saber o que o governo brasileiro e o mundo pensam e propõem para as Amazônias.
É uma oportunidade para, de alguma maneira, nós nos manifestarmos, daí o em preendimento da Valer em promover conversas com autores sobre os nossos problemas, a arte que aqui se pratica, as pesquisas dos nossos autores, a nossa literatura, as Amazônias de hoje e as amanhã. Daí a importância do comparecimento do público amazonense”.
A obra
O livro é dividido em dois grandes capítulos, o primeiro intitulado ‘As travessuras de Eros em mitos Amazônicos’, o autor explana sobre ‘O Boto’, ‘A Uiara’, ‘Tambatajá’ e ‘As Icamiabas’; e no segundo ‘A lenda como utopia social – uma rapsódia teórica’, Paes traz ‘Monólogo panamazônico em abril 2000’, ‘Códigos do imaginário amazônico’ e ‘O Dibubuismo’.