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Vereadores reagem à retirada de cobradores dos ônibus em Manaus: “É uma função indispensável”

O debate ganhou força com a análise do Projeto de Lei 133/2025, de autoria dos vereadores Jaildo Oliveira (PV) e Rodinei Ramos (Avante)

A retirada gradativa dos cobradores do transporte público convencional de Manaus provocou uma forte reação entre os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante a sessão ordinária desta segunda-feira (19/05). De acordo com os parlamentares, empresas do setor teriam recebido autorização do prefeito David Almeida (Avante) para promover as demissões, o que contraria uma promessa de campanha feita pelo gestor municipal de que manteria a função dos cobradores.

O debate ganhou força com a análise do Projeto de Lei 133/2025, de autoria dos vereadores Jaildo Oliveira (PV) e Rodinei Ramos (Avante), que altera artigos da Lei nº 2.898/2022, responsável por regular o serviço de transporte coletivo na capital amazonense.

O projeto prevê a obrigatoriedade da presença de cobradores nos ônibus do sistema convencional, estabelecendo inclusive aplicação de multas para empresas que descumprirem a exigência. Já para o transporte complementar, a cobrança de passagens poderá ser feita diretamente pelos motoristas

Associações se manifestam contra o aumento da passagem de ônibus em Manaus
(Foto: Jucélio Paiva)

Durante a discussão, o vereador Rodrigo Sá (PP) defendeu a manutenção da função dos cobradores, ressaltando que a atividade é indispensável no contexto atual do transporte público:

“O transporte público já padece de muitos problemas, é extremamente complexo. É difícil para o motorista trafegar e ainda cobrar o passageiro. Eu também penso nesses trabalhadores. A justificativa de que a sociedade evoluiu e que precisamos nos adaptar não prospera nesse caso. A função do cobrador é indispensável no transporte público. No transporte complementar, sim, há possibilidade de não haver a presença do cobrador”, argumentou.

O vereador Zé Ricardo (PT) criticou o posicionamento da Prefeitura, representada pelo presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), e associou a retirada dos cobradores ao aumento da tarifa de ônibus em Manaus.

Eleição direta para definir diretores de escolas municipais é protocolada na CMM; entenda
Vereador Zé Ricardo (Foto: Divulgação/Assessoria parlamentar)

“Acho que, se o presidente do IMMU, representando a Prefeitura, diz que vai acabar, pelo visto é a vontade do prefeito. O prefeito quer demitir milhares de cobradores de ônibus. Eu sou a favor da manutenção desses profissionais, que são necessários. Temos também a necessidade de rever a metodologia usada para o cálculo da tarifa, que é outro ponto que vamos solicitar que o Ministério Público questione na Justiça, porque o presidente do IMMU falou aqui que é uma metodologia antiga que foi adotada em Manaus”, disse.

Já o vereador Coronel Rosses (PL) lembrou que a permanência dos cobradores foi uma promessa direta do prefeito David Almeida em sua campanha à reeleição.

Coronel Rosses cumprirá agenda em Brasília - (Foto: Emerson Lamego/Assessoria).
Coronel Rosses (Foto: Emerson Lamego/Assessoria)

“Hoje, mais de 2 mil cobradores podem ser jogados nas ruas, sem qualquer alternativa. Ele precisa garantir um emprego justo para essas pessoas. Ainda não conseguimos nem abrir um diálogo com o prefeito sobre esse tema”, afirmou.

O PL 133/2025 segue em tramitação na CMM e deve ser votado nas próximas sessões.

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A retirada gradativa dos cobradores do transporte público convencional de Manaus provocou uma forte reação entre os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante a sessão ordinária desta segunda-feira (19/05). De acordo com os parlamentares, empresas do setor teriam recebido autorização do prefeito David Almeida (Avante) para promover as demissões, o que contraria uma promessa de campanha feita pelo gestor municipal de que manteria a função dos cobradores.

O debate ganhou força com a análise do Projeto de Lei 133/2025, de autoria dos vereadores Jaildo Oliveira (PV) e Rodinei Ramos (Avante), que altera artigos da Lei nº 2.898/2022, responsável por regular o serviço de transporte coletivo na capital amazonense.

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(Foto: Jucélio Paiva)

Durante a discussão, o vereador Rodrigo Sá (PP) defendeu a manutenção da função dos cobradores, ressaltando que a atividade é indispensável no contexto atual do transporte público:

“O transporte público já padece de muitos problemas, é extremamente complexo. É difícil para o motorista trafegar e ainda cobrar o passageiro. Eu também penso nesses trabalhadores. A justificativa de que a sociedade evoluiu e que precisamos nos adaptar não prospera nesse caso. A função do cobrador é indispensável no transporte público. No transporte complementar, sim, há possibilidade de não haver a presença do cobrador”, argumentou.

O vereador Zé Ricardo (PT) criticou o posicionamento da Prefeitura, representada pelo presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), e associou a retirada dos cobradores ao aumento da tarifa de ônibus em Manaus.

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Vereador Zé Ricardo (Foto: Divulgação/Assessoria parlamentar)

“Acho que, se o presidente do IMMU, representando a Prefeitura, diz que vai acabar, pelo visto é a vontade do prefeito. O prefeito quer demitir milhares de cobradores de ônibus. Eu sou a favor da manutenção desses profissionais, que são necessários. Temos também a necessidade de rever a metodologia usada para o cálculo da tarifa, que é outro ponto que vamos solicitar que o Ministério Público questione na Justiça, porque o presidente do IMMU falou aqui que é uma metodologia antiga que foi adotada em Manaus”, disse.

Já o vereador Coronel Rosses (PL) lembrou que a permanência dos cobradores foi uma promessa direta do prefeito David Almeida em sua campanha à reeleição.

Coronel Rosses cumprirá agenda em Brasília - (Foto: Emerson Lamego/Assessoria).
Coronel Rosses (Foto: Emerson Lamego/Assessoria)

“Hoje, mais de 2 mil cobradores podem ser jogados nas ruas, sem qualquer alternativa. Ele precisa garantir um emprego justo para essas pessoas. Ainda não conseguimos nem abrir um diálogo com o prefeito sobre esse tema”, afirmou.

O PL 133/2025 segue em tramitação na CMM e deve ser votado nas próximas sessões.

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