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Vereadora Brena Dianná afirma: “A câmara de Parintins fez um circo”

A vereadora parintinense Brena Dianná (PSD) esteve hoje no programa Fiscaliza Geral da rádio Onda Digital, e falou sobre a polêmica recente envolvendo sua viagem de lua de mel que a fez perder o início dos trabalhos na câmara de vereadores de Parintins. Brena afirmou que a câmara “fez um circo” sobre o ocorrido e se diz vítima de perseguição política e de machismo.

Veja mais:

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“Meu direito foi usurpado”, disse a vereadora. “Tudo isso é decorrência da postura que estou tomando dentro da câmara legislativa, de fazer o meu trabalho como parlamentar. É decorrência do meu direito de fiscalizar as contas públicas, sobre o dinheiro que foi para o combate à Covid, para a educação por meio do Fundeb. E muitas vezes fui repelida dentro da câmara, tive meus requerimentos negados e tive que ir por outras vias. Não é de agora que esses holofotes aparecem em relação a eu ser oposição. Não me candidatei para ser oposição, mas me colocaram pelo fato de eu cobrar, pelo fato de fazer o meu trabalho. Existem interesses particulares. Como justifica ter, por exemplo, uma figura como o líder do prefeito dentro da câmara municipal? Como justifica ter bases aliadas do prefeito dentro da câmara, se ela devia ser imparcial?”.

Sobre a viagem que causou toda a controvérsia, Brena foi categórica: “Não gastei um centavo do dinheiro público. O valor que recebo da câmara não gasto com interesses fora de Parintins. Gasto com assistência social, cestas básicas, projetos. Meu casamento e minha lua-de-mel eram direito meu e nunca os escondi. Foram quatro anos do meu esposo se organizando financeiramente para isso. E o casamento foi adiado duas vezes por causa da pandemia, quem me acompanha sabe.  E apresentei a minha licença dia 21 de fevereiro, para reconhecer o meu direito e estando aparada pelo regimento. Se tivesse apresentado antes, ela não teria valido, só seria reconhecida pelos pares na sessão do dia 21. Para eles, isso nada valeu, faltei e pronto. E fizeram todo esse circo, influenciados pelas notícias maldosas e fake news. Sou regida pelo regimento interno, e ele me ampara. E olha que faltei só um dia, de sessão solene”.

E quanto ao machismo observado na câmara de Parintins, a vereadora afirmou: “Esse assunto foge do lado institucional e vai pro lado pessoal. Me sinto muito oprimida, não só como vereadora, mas como mulher. Não foi a primeira vez. Já fui chamada de louca, desequilibrada pelo próprio gestor do município só por fiscalizar e cobrar, nada mais do que a minha obrigação, e lembrando a dele. Várias vezes cobrei transparência do município, e a todo tempo sendo julgada e repreendida, vítima de machismo. Isso é coisa de mulher sim, pra usar as palavras do vereador. É coisa de todos porque é um assunto que vive nas pautas e ninguém aprende. Ninguém tem empatia, a política é um cenário machista. Quando é um homem que grita e bate na mesa, com palavras de baixo calão, ele não é visto da mesma forma. Temos que acabar com isso, não podemos mais passar pano. Vou tomar todas as medidas cabíveis, porque a vereadora Brena representa outras mulheres, representa o município”.

Para finalizar, Brena se disse vítima de injustiça e que vai buscar seus direitos legais. “Estou entrando com medidas, porque no fim das contas não se trata da minha ausência na terça. Agora é questão de honra, de moralidade, porque fizeram comigo uma maldade e um linchamento público e virtual. Eu sofri e venho sofrendo, assim como minha família”.

Da Redação.

 

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Sobre a viagem que causou toda a controvérsia, Brena foi categórica: “Não gastei um centavo do dinheiro público. O valor que recebo da câmara não gasto com interesses fora de Parintins. Gasto com assistência social, cestas básicas, projetos. Meu casamento e minha lua-de-mel eram direito meu e nunca os escondi. Foram quatro anos do meu esposo se organizando financeiramente para isso. E o casamento foi adiado duas vezes por causa da pandemia, quem me acompanha sabe.  E apresentei a minha licença dia 21 de fevereiro, para reconhecer o meu direito e estando aparada pelo regimento. Se tivesse apresentado antes, ela não teria valido, só seria reconhecida pelos pares na sessão do dia 21. Para eles, isso nada valeu, faltei e pronto. E fizeram todo esse circo, influenciados pelas notícias maldosas e fake news. Sou regida pelo regimento interno, e ele me ampara. E olha que faltei só um dia, de sessão solene”.

E quanto ao machismo observado na câmara de Parintins, a vereadora afirmou: “Esse assunto foge do lado institucional e vai pro lado pessoal. Me sinto muito oprimida, não só como vereadora, mas como mulher. Não foi a primeira vez. Já fui chamada de louca, desequilibrada pelo próprio gestor do município só por fiscalizar e cobrar, nada mais do que a minha obrigação, e lembrando a dele. Várias vezes cobrei transparência do município, e a todo tempo sendo julgada e repreendida, vítima de machismo. Isso é coisa de mulher sim, pra usar as palavras do vereador. É coisa de todos porque é um assunto que vive nas pautas e ninguém aprende. Ninguém tem empatia, a política é um cenário machista. Quando é um homem que grita e bate na mesa, com palavras de baixo calão, ele não é visto da mesma forma. Temos que acabar com isso, não podemos mais passar pano. Vou tomar todas as medidas cabíveis, porque a vereadora Brena representa outras mulheres, representa o município”.

Para finalizar, Brena se disse vítima de injustiça e que vai buscar seus direitos legais. “Estou entrando com medidas, porque no fim das contas não se trata da minha ausência na terça. Agora é questão de honra, de moralidade, porque fizeram comigo uma maldade e um linchamento público e virtual. Eu sofri e venho sofrendo, assim como minha família”.

Da Redação.

 

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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