Com pena de 2 anos, Mauro Cid pretende entrar para a reserva do Exército e deixar o Brasil

(Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, mas não vai alterar a decisão de ir para a reserva do Exército.
Segundo a defesa, a condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não afeta a patente do militar, e a ida para a reserva já estava consolidada. “Foi uma decisão muito pensada, e ele não vai voltar atrás”, afirmou um dos advogados à colunista Ana Flor.
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Cid também planeja deixar o país após concluir os trâmites burocráticos da reserva. A defesa destacou que ele e a família enfrentam forte pressão no Brasil, especialmente após firmar acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por colaborar com as investigações e ajudar a esclarecer o funcionamento do núcleo central da organização criminosa, recebeu uma pena mais branda, cumprida em regime aberto.
