Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

STF julga mais 17 réus por atos de 8 de janeiro em meio à manifestação a favor anistia em SP

Todos os acusados respondem pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR)

Enquanto manifestantes se reuniam neste domingo (06/04) na Avenida Paulista para pedir anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento de mais 17 réus envolvidos no caso. Todos os acusados respondem pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os réus em questão não participaram diretamente das depredações dos prédios dos Três Poderes, mas estavam envolvidos nos acampamentos montados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Segundo a acusação, eles incitaram práticas golpistas com o objetivo de abolir o Estado Democrático de Direito e derrubar o governo eleito legitimamente.

O relator das ações, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação de 16 dos 17 réus, propondo pena de 1 ano e 5 meses de prisão, além de pagamento de multa. Contudo, ele considerou a possibilidade de substituição da pena por um acordo de não persecução penal.

No STF, Alexandre de Moraes se defende de questionamentos sobre sua conduta: "Seria esquizofrênico eu me oficiar"
Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes (Foto: Breno Esaki/Metrópoles)

Saiba mais:


Caso o acordo seja aceito, os condenados deverão cumprir uma série de medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, participação presencial em curso sobre democracia promovido pelo Ministério Público Federal (MPF), suspensão do passaporte, proibição do uso de redes sociais durante a pena, além da revogação do registro de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores).

O julgamento acontece em plenário virtual e está previsto para durar até o dia 11 de abril. Até o momento, apenas o relator depositou seu voto. Em sua decisão, Moraes destacou que “o propósito criminoso era plenamente difundido e conhecido anteriormente, tendo em vista que os manifestantes insuflavam as Forças Armadas à tomada do poder”.

Dados divulgados pelo próprio STF revelam que pelo menos 529 pessoas já foram condenadas por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, com penas que variam entre prisão e medidas alternativas.

O que aconteceu no 8 de janeiro?

Os ataques de 8 de janeiro de 2023 marcaram um dos episódios mais graves da história recente do Brasil. Naquele dia, milhares de manifestantes insatisfeitos com a posse do presidente Lula, ocorrida em 1º de janeiro do mesmo ano, se dirigiram à Praça dos Três Poderes e promoveram uma série de invasões e atos de vandalismo contra os prédios que abrigam os Três Poderes da República: o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.

Imagens do 8 de Janeiro
(Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão)

Os atos começaram pelo Congresso Nacional, onde os manifestantes depredaram salões, galerias e gabinetes. Em seguida, o STF foi alvo de ataques, com vários itens do patrimônio histórico e artístico destruídos. Por fim, o Palácio do Planalto também foi invadido e vandalizado. O rastro de destruição mobilizou uma rápida reação das instituições.

Após os ataques, autoridades lançaram uma série de investigações que resultaram em prisões, julgamentos e condenações.

*Com informações de CNN

- Publicidade -
ICBEU - Art School

Enquanto manifestantes se reuniam neste domingo (06/04) na Avenida Paulista para pedir anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento de mais 17 réus envolvidos no caso. Todos os acusados respondem pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os réus em questão não participaram diretamente das depredações dos prédios dos Três Poderes, mas estavam envolvidos nos acampamentos montados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. Segundo a acusação, eles incitaram práticas golpistas com o objetivo de abolir o Estado Democrático de Direito e derrubar o governo eleito legitimamente.

O relator das ações, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação de 16 dos 17 réus, propondo pena de 1 ano e 5 meses de prisão, além de pagamento de multa. Contudo, ele considerou a possibilidade de substituição da pena por um acordo de não persecução penal.

No STF, Alexandre de Moraes se defende de questionamentos sobre sua conduta: "Seria esquizofrênico eu me oficiar"
Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes (Foto: Breno Esaki/Metrópoles)

Saiba mais:


Caso o acordo seja aceito, os condenados deverão cumprir uma série de medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade, participação presencial em curso sobre democracia promovido pelo Ministério Público Federal (MPF), suspensão do passaporte, proibição do uso de redes sociais durante a pena, além da revogação do registro de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores).

O julgamento acontece em plenário virtual e está previsto para durar até o dia 11 de abril. Até o momento, apenas o relator depositou seu voto. Em sua decisão, Moraes destacou que “o propósito criminoso era plenamente difundido e conhecido anteriormente, tendo em vista que os manifestantes insuflavam as Forças Armadas à tomada do poder”.

Dados divulgados pelo próprio STF revelam que pelo menos 529 pessoas já foram condenadas por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, com penas que variam entre prisão e medidas alternativas.

O que aconteceu no 8 de janeiro?

Os ataques de 8 de janeiro de 2023 marcaram um dos episódios mais graves da história recente do Brasil. Naquele dia, milhares de manifestantes insatisfeitos com a posse do presidente Lula, ocorrida em 1º de janeiro do mesmo ano, se dirigiram à Praça dos Três Poderes e promoveram uma série de invasões e atos de vandalismo contra os prédios que abrigam os Três Poderes da República: o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.

Imagens do 8 de Janeiro
(Foto: Eduardo Rodrigues/Estadão)

Os atos começaram pelo Congresso Nacional, onde os manifestantes depredaram salões, galerias e gabinetes. Em seguida, o STF foi alvo de ataques, com vários itens do patrimônio histórico e artístico destruídos. Por fim, o Palácio do Planalto também foi invadido e vandalizado. O rastro de destruição mobilizou uma rápida reação das instituições.

Após os ataques, autoridades lançaram uma série de investigações que resultaram em prisões, julgamentos e condenações.

*Com informações de CNN

- Publicidade -

Mais lidas

Defesa de Bolsonaro pede ao STF anulação do acordo de delação de Mauro Cid

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou nesta segunda-feira (16/6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação do acordo de delação premiada do tenente-coronel...

Prefeitura de Itapiranga (AM) firma contrato de R$ 2,9 milhões para aquisição de medicamentos e materiais hospitalares

A Prefeitura de Itapiranga (AM), localizada a aproximadamente 226 km de Manaus, firmou um contrato no valor total de R$ 2.921.069,60 (Dois milhões, novecentos...
- Publicidade -

“Enquanto os contra estão falando, Deus está abençoando”, dispara Renato Jr em palanque com David Almeida

Na tarde desta segunda-feira (16/6), o vice-prefeito e titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Renato Junior, voltou a reafirmar sua aliança com o...

Vereadores criticam reajuste de 5,48% para professores em Manaus: “Imoral e ilegal”

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) voltou a ser palco de protestos de professores da rede pública municipal, na manhã desta segunda-feira (16/6). O...
- Publicidade -

VÍDEO: Filho de homem que agrediu criança em festa junina é expulso de escola

O colégio particular de Vicente Pires que foi palco de uma agressão a uma criança de 4 anos, durante a festa junina no último domingo (15/6),...

“Temos que acabar com essa vaidade política”, dispara Coronel Rosses sobre a revitalização do Centro de Manaus

O vereador Coronel Rosses (PL) comentou, na manhã desta segunda-feira (16/06), sobre a audiência pública realizada na última sexta-feira na Câmara Municipal de Manaus...
- Publicidade -
ICBEU - Teatro
- Publicidade -
Leia também

Defesa de Bolsonaro pede ao STF anulação do acordo de delação de Mauro Cid

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou nesta segunda-feira (16/6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação do acordo de delação premiada do tenente-coronel...

Prefeitura de Itapiranga (AM) firma contrato de R$ 2,9 milhões para aquisição de medicamentos e materiais hospitalares

A Prefeitura de Itapiranga (AM), localizada a aproximadamente 226 km de Manaus, firmou um contrato no valor total de R$ 2.921.069,60 (Dois milhões, novecentos...

“Enquanto os contra estão falando, Deus está abençoando”, dispara Renato Jr em palanque com David Almeida

Na tarde desta segunda-feira (16/6), o vice-prefeito e titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Renato Junior, voltou a reafirmar sua aliança com o...

Vereadores criticam reajuste de 5,48% para professores em Manaus: “Imoral e ilegal”

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) voltou a ser palco de protestos de professores da rede pública municipal, na manhã desta segunda-feira (16/6). O...

VÍDEO: Filho de homem que agrediu criança em festa junina é expulso de escola

O colégio particular de Vicente Pires que foi palco de uma agressão a uma criança de 4 anos, durante a festa junina no último domingo (15/6),...

“Temos que acabar com essa vaidade política”, dispara Coronel Rosses sobre a revitalização do Centro de Manaus

O vereador Coronel Rosses (PL) comentou, na manhã desta segunda-feira (16/06), sobre a audiência pública realizada na última sexta-feira na Câmara Municipal de Manaus...
plugins premium WordPress