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PGR denuncia Nikolas Ferreira por ofender Lula em discurso na ONU

Em novembro de 2023 em discurso na ONU, Nikolas Ferreira chamou Lula de "ladrão"; PGR denunciou deputado por crime de injúria.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta sexta (26/7) uma denúncia contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acusado de ofender a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que vai analisar a acusação formal.

O ministro Luiz Fux é o relator do inquérito, aberto em abril deste ano na Corte.

O caso se refere ao ocorrido durante evento realizado na Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2023, quando Nikolas, em discurso, chamou o presidente de “ladrão”.

Em apresentação em inglês, Nikolas disse:

“E isso se encaixa perfeitamente com Greta e Leonardo Di Caprio, por exemplo, que apoiaram o nosso presidente socialista, chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão”.


Leia mais:

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De acordo com a denúncia, há laudo da Polícia Federal confirmando que houve crime.

Conforme o Código Penal, quando o crime de injúria é cometido contra o presidente da República, cabe ao Ministério da Justiça encaminhar a denúncia. Ricardo Cappelli, titular da pasta na época, também pediu ao STF a abertura de uma investigação contra o deputado federal.

O crime de injúria tem pena de detenção de um a seis meses e multa. No caso específico, o Ministério Público também entendeu que é aplicável o aumento de pena de 1/3, previsto na lei no caso de o delito ser contra o presidente e pessoa com mais de 60 anos.

A PGR propõe a realização de uma audiência preliminar para que seja oferecida a transação penal, uma espécie de acordo feito entre o MP e o acusado para antecipar a aplicação de pena (multa ou restrição de direitos). Se a negociação for fechada, o processo é posteriormente arquivado. Se a transação penal não for fechada, a Procuradoria pede que o parlamentar seja notificado para apresentar sua defesa em 15 dias.

O mecanismo legal da transação penal é previsto na lei para crimes com penas de até dois anos.

Até o momento de publicação desta matéria, a assessoria do deputado Nikolas Ferreira não se pronunciou sobre o assunto.

*Com informações do G1. 

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta sexta (26/7) uma denúncia contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acusado de ofender a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que vai analisar a acusação formal.

O ministro Luiz Fux é o relator do inquérito, aberto em abril deste ano na Corte.

O caso se refere ao ocorrido durante evento realizado na Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2023, quando Nikolas, em discurso, chamou o presidente de “ladrão”.

Em apresentação em inglês, Nikolas disse:

“E isso se encaixa perfeitamente com Greta e Leonardo Di Caprio, por exemplo, que apoiaram o nosso presidente socialista, chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão”.


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O crime de injúria tem pena de detenção de um a seis meses e multa. No caso específico, o Ministério Público também entendeu que é aplicável o aumento de pena de 1/3, previsto na lei no caso de o delito ser contra o presidente e pessoa com mais de 60 anos.

A PGR propõe a realização de uma audiência preliminar para que seja oferecida a transação penal, uma espécie de acordo feito entre o MP e o acusado para antecipar a aplicação de pena (multa ou restrição de direitos). Se a negociação for fechada, o processo é posteriormente arquivado. Se a transação penal não for fechada, a Procuradoria pede que o parlamentar seja notificado para apresentar sua defesa em 15 dias.

O mecanismo legal da transação penal é previsto na lei para crimes com penas de até dois anos.

Até o momento de publicação desta matéria, a assessoria do deputado Nikolas Ferreira não se pronunciou sobre o assunto.

*Com informações do G1. 

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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