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PF investiga se Tarcísio forjou atentado nas eleições de 2022 para aumentar votos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está sob investigação da Polícia Federal em um inquérito iniciado em junho. Essa investigação visa apurar a suspeita de um crime eleitoral que ocorreu durante um evento de campanha em 2022, em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.

O evento foi interrompido por um tiroteio, e a investigação examina se a equipe de Tarcísio divulgou informações falsas de que o candidato havia sido alvo de um atentado, possivelmente com o propósito de aumentar sua popularidade junto ao público e obter vantagens eleitorais.

A assessoria do governador, em um comunicado, afirmou que o caso já havia sido avaliado pela Justiça Eleitoral, a qual concluiu que não houve intervenção política eleitoral nesse incidente, e, portanto, não há razão para investigação adicional pela Polícia Federal.


Leia também:

Tarcísio demite carcereiro e policial envolvidos com facção criminosa


Há informações de que a abertura desse inquérito provocou divisões entre membros da corporação da Polícia Federal e levantou preocupações nos bastidores do Palácio dos Bandeirantes de que a PF estaria sendo usada para objetivos políticos contra oponentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tarcísio é atualmente considerado um dos principais nomes da direita para enfrentar o petista nas eleições presidenciais de 2026.

O delegado Eduardo Hiroshi Yamanaka, ao abrir o inquérito, determinou a investigação da possível violação do Código Eleitoral, bem como de quaisquer outras irregularidades que possam surgir durante a investigação.

De acordo com aliados de Tarcísio, a redação do despacho oferece margem para que o inquérito seja utilizado para coletar qualquer evidência potencialmente incriminadora, mesmo que não esteja diretamente relacionada à acusação inicial, com a intenção de intimidar o opositor.

A denúncia que originou a abertura do inquérito se baseia em relatos na mídia de que um ex-cinegrafista da emissora Jovem Pan, Marcos Vinícius Andrade, alegou ter sido pressionado por assessores do candidato a apagar filmagens que, supostamente, mostravam seguranças da equipe de campanha atirando contra um homem que foi morto durante o tiroteio, possivelmente com o intuito de simular um atentado falso.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo que foi conduzida para apurar a morte concluiu que o disparo partiu da arma de um policial militar.

O advogado Thiago Boverio, que representa Tarcísio, não quis fazer comentários quando contatado pelo Estadão. As primeiras investigações realizadas pela PF, em agosto, apontaram que o governador não mencionou um atentado, mas descreveu o evento como um “ataque”, sem atribuir qualquer motivação política ou partidária a ele em suas redes sociais.

O governo de São Paulo também ressaltou que a Justiça Eleitoral já havia julgado o incidente em Paraisópolis no dia 17, após manifestações do Ministério Público, depoimentos de testemunhas e coleta de provas. O veredicto foi unânime, afirmando que o incidente foi um problema policial e não envolveu interferência política ou eleitoral.

Importante notar que a decisão mencionada pela administração de São Paulo se refere a uma ação diferente, onde Tarcísio era acusado de usar recursos da União em sua campanha, devido à presença de seu ex-assessor Danilo Campetti, um policial federal, no evento eleitoral. Campetti foi fotografado no local do tiroteio com distintivo e arma da PF. No entanto, a denúncia foi rejeitada pela Justiça.

*Com informações do Estadão

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está sob investigação da Polícia Federal em um inquérito iniciado em junho. Essa investigação visa apurar a suspeita de um crime eleitoral que ocorreu durante um evento de campanha em 2022, em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista.

O evento foi interrompido por um tiroteio, e a investigação examina se a equipe de Tarcísio divulgou informações falsas de que o candidato havia sido alvo de um atentado, possivelmente com o propósito de aumentar sua popularidade junto ao público e obter vantagens eleitorais.

A assessoria do governador, em um comunicado, afirmou que o caso já havia sido avaliado pela Justiça Eleitoral, a qual concluiu que não houve intervenção política eleitoral nesse incidente, e, portanto, não há razão para investigação adicional pela Polícia Federal.


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De acordo com aliados de Tarcísio, a redação do despacho oferece margem para que o inquérito seja utilizado para coletar qualquer evidência potencialmente incriminadora, mesmo que não esteja diretamente relacionada à acusação inicial, com a intenção de intimidar o opositor.

A denúncia que originou a abertura do inquérito se baseia em relatos na mídia de que um ex-cinegrafista da emissora Jovem Pan, Marcos Vinícius Andrade, alegou ter sido pressionado por assessores do candidato a apagar filmagens que, supostamente, mostravam seguranças da equipe de campanha atirando contra um homem que foi morto durante o tiroteio, possivelmente com o intuito de simular um atentado falso.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo que foi conduzida para apurar a morte concluiu que o disparo partiu da arma de um policial militar.

O advogado Thiago Boverio, que representa Tarcísio, não quis fazer comentários quando contatado pelo Estadão. As primeiras investigações realizadas pela PF, em agosto, apontaram que o governador não mencionou um atentado, mas descreveu o evento como um “ataque”, sem atribuir qualquer motivação política ou partidária a ele em suas redes sociais.

O governo de São Paulo também ressaltou que a Justiça Eleitoral já havia julgado o incidente em Paraisópolis no dia 17, após manifestações do Ministério Público, depoimentos de testemunhas e coleta de provas. O veredicto foi unânime, afirmando que o incidente foi um problema policial e não envolveu interferência política ou eleitoral.

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*Com informações do Estadão

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.

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