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“Não há possibilidade de Bolsonaro tentar golpe”, diz Serafim Corrêa

Serafim Corrêa falou sobre o resultado das eleições deste ano, coeficiente eleitoral e sua vida após deixar o mandato no ano que vem.

O deputado estadual e ex-prefeito de Manaus Serafim Corrêa (PSB) esteve na manhã de hoje, 20, no estúdio da Onda Digital no programa Fiscaliza Geral. Ele comentou sobre o resultado da eleição deste ano, sua visão da política nacional e como será sua atuação e sua vida após deixar o mandato de deputado.

Sobre o fato de seu partido não ter alcançado o coeficiente eleitoral necessário para a sua reeleição como deputado, Serafim declarou:

“Eu tinha consciência de que seria difícil alcançar o coeficiente. Partidos do porte do PSB têm dificuldades, tanto que em vários estados da região Norte os partidos de esquerda não conseguiram eleger nem reeleger nenhum deputado federal. A partir do momento em que não se pode mais fazer coligação, você como deputado tem que ter sozinho, 12,5% dos votos, ou na pior hipótese, 10%. E para deputado estadual você precisa ter 33,33% dos votos. É muito difícil para um partido isolado, que é ideológico, fora do governo. Mas o feio não é perder, o feio é desistir da luta”.


Leia mais:

Após cumprir mandato, Serafim diz que agora vai ficar na retaguarda

Deputados da Aleam votam hoje aumentos de ICMS e IPVA


Corrêa também colocou sua visão sobre os manifestantes que continuam questionando o resultado das eleições deste ano, mesmo às vésperas da posse do presidente eleito Lula:

“Vejo esse momento do Brasil com preocupação, porque essas pessoas estão fora de si. Cantar o hino nacional para um pneu, fazer aquelas cenas degradantes… Aquilo não conduz a nada. Eu perdi a eleição, e não fui pra frente do quartel pedir nada. Era o jogo. Argentina e França jogaram, a Argentina ganhou e a França perdeu. Não tem que pedir pra anular, bater de novo o pênalti, fazer novas eleições, isso não existe. Mas lamento que tenha havido tanta tolerância por parte das próprias Forças Armadas, com aquelas manifestações. Se fossem manifestações de pobres, de partidos de esquerda, elas teriam sido desmanchadas na hora. Mas vai haver um esvaziamento natural, principalmente a partir do 1º de janeiro, pois Luiz Inácio Lula da Silva assumirá a presidência”.

Ele também comentou sobre a posse de Lula e se Jair Bolsonaro vai ou não tentar um golpe, ou passar a faixa presidencial:

“Não existe a menor possibilidade de Bolsonaro tentar alguma coisa nesses dias que faltam. Ele vai ficar fazendo esse joguinho dúbio com seus seguidores, que vão se decepcionar, até o dia 31 de dezembro. No dia 1º, o novo presidente será Luiz Inácio Lula da Silva.

Entendo que Bolsonaro deveria cumprir o rito [de passar a faixa]. Você tem que sair pela porta da frente. Foi muito feio quando o outrora presidente João Batista de Figueiredo saiu pela porta dos fundos, porque se recusou a passar a faixa pro presidente eleito José Sarney. Nem por isso Sarney deixou de assumir. É a mesma coisa que vai acontecer agora. Se ele não passar a faixa, pior pra ele”.

Finalmente, ele comentou também sobre como será sua vida a partir do ano que vem, quando deixará seu mandato de deputado estadual. Ao mesmo tempo negou, que assumiria a presidência da Suframa:

“Vou voltar pro meu escritório de advocacia, consultoria econômica e tributária, e vou trabalhar normalmente. Agora, a política está no sangue. Vou me manifestar sempre, nas minhas redes sociais, sobre os mais variados assuntos. Porque política é isso, é vida, é troca de ideias, divergência para chegar na convergência. Isso independe de ter mandato ou não.

Eu não aceitaria convite pra assumir secretaria ou órgão. Vou fazer 76 anos no ano que vem. Essa parte tem que ficar pras gerações mais novas. Nunca pleiteei a Suframa, por exemplo, e torço para que seja um técnico que a assuma, com liberdade para defender o modelo”.

A entrevista completa com o deputado Serafim Corrêa, na qual ele ainda comenta sobre o aumento de impostos estaduais aprovados pela Aleam e o fato de que não será candidato a prefeito em 2024, pode ser assistida aqui.

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Sobre o fato de seu partido não ter alcançado o coeficiente eleitoral necessário para a sua reeleição como deputado, Serafim declarou:

“Eu tinha consciência de que seria difícil alcançar o coeficiente. Partidos do porte do PSB têm dificuldades, tanto que em vários estados da região Norte os partidos de esquerda não conseguiram eleger nem reeleger nenhum deputado federal. A partir do momento em que não se pode mais fazer coligação, você como deputado tem que ter sozinho, 12,5% dos votos, ou na pior hipótese, 10%. E para deputado estadual você precisa ter 33,33% dos votos. É muito difícil para um partido isolado, que é ideológico, fora do governo. Mas o feio não é perder, o feio é desistir da luta”.


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Ele também comentou sobre a posse de Lula e se Jair Bolsonaro vai ou não tentar um golpe, ou passar a faixa presidencial:

“Não existe a menor possibilidade de Bolsonaro tentar alguma coisa nesses dias que faltam. Ele vai ficar fazendo esse joguinho dúbio com seus seguidores, que vão se decepcionar, até o dia 31 de dezembro. No dia 1º, o novo presidente será Luiz Inácio Lula da Silva.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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