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Alexandre de Moraes manda PGR se manifestar sobre prisão de Bolsonaro

A decisão foi assinada no último dia 18 de março de 2025, ao analisar uma notícia-crime protocolada contra o ex-presidente

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a necessidade de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi assinada no último dia 18 de março de 2025, ao analisar uma notícia-crime protocolada contra Bolsonaro.

Moraes solicitou à PGR uma avaliação sobre a necessidade de prisão do ex-presidente “a fim de garantir a ordem pública e a instrução processual”. A prisão preventiva pode ser decretada antes do julgamento e tem duração indeterminada.

O ministro também pediu que a PGR analise se Bolsonaro cometeu os crimes de obstrução da Justiça, incitação de crimes contra instituições democráticas e coação no curso do processo ao convocar atos públicos pela anistia dos condenados do 8 de janeiro. Além disso, Moraes questionou se seria necessária a aplicação de medidas cautelares para impedir Bolsonaro de promover novas convocações que possam incitar atos antidemocráticos.

Ministro Alexandre de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Reprodução)

Saiba mais:


Denúncia e acusações contra Bolsonaro

A notícia-crime que originou o despacho foi protocolada pela vereadora Liana Cristina (PT-Recife) e pelo advogado Victor Fialho Pedrosa. O documento acusa Bolsonaro de utilizar suas redes sociais para convocar manifestações nos dias 9, 10 e 14 de março de 2025, pedindo anistia aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.

STF - Julgamento de denúncia contra Bolsonaro
(Foto: Divulgação)

Os denunciantes alegam que as convocações tinham como objetivo pressionar o Judiciário e as forças de segurança, colocando em risco a ordem pública e a estabilidade democrática. Segundo eles, Bolsonaro teria chamado os condenados pelos atos do 8 de janeiro de “reféns”, inflamando seus apoiadores contra o STF.

Possíveis crimes investigados

Os advogados argumentam que Bolsonaro teria cometido crimes previstos na Lei 12.850/2013 e no Código Penal, incluindo:

  • Obstrução da Justiça – ao tentar interferir no andamento de processos judiciais;
  • Incitação de crimes contra instituições democráticas – ao estimular atos contra o STF;
  • Coação no curso do processo – ao mobilizar manifestações contra o sistema judiciário.

Para os denunciantes, Bolsonaro mantém uma “agenda golpista ativa”, o que justificaria sua prisão preventiva para evitar novas ameaças à ordem democrática.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux votaram pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ainda restam os votos dos ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Quem são os réus e quais são as acusações? Além de Bolsonaro, foram denunciados Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. Os réus responderão por cinco crimes: Organização criminosa armada; Tentativa de golpe de Estado; Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito; Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; Deterioração de patrimônio tombado. A PGR aponta Bolsonaro como líder da suposta organização criminosa, que teria iniciado o plano golpista em 2021, ao questionar a segurança das urnas eletrônicas. Os argumentos dos ministros Alexandre de Moraes O ministro Alexandre de Moraes argumentou que há indícios razoáveis contra Bolsonaro, citando que o ex-presidente teria articulado um plano para desacreditar as urnas eletrônicas e incitar a população a pedir uma intervenção militar. Moraes mencionou a live em que Bolsonaro questionou o sistema eleitoral e a reunião com embaixadores em 2022, que levou à sua inelegibilidade. O ministro também citou depoimentos de réus confessos, que indicaram que o plano era convocar uma GLO no dia 8 de janeiro, para que o Exército tomasse o poder. Além disso, destacou que Bolsonaro teria ignorado o relatório oficial que atestava a segurança das urnas, mandando produzir um documento questionando a integridade do sistema eleitoral. Flávio Dino O ministro Flávio Dino acompanhou integralmente o voto de Moraes. Ele ressaltou que um golpe de Estado é uma afronta direta à democracia e pode causar mortes, comparando com o golpe militar de 1964. Dino também destacou que muitos dos envolvidos eram militares ou policiais armados, o que, segundo ele, reforça a tese de uma organização criminosa armada. Próximos passos Agora, os réus deverão prestar depoimentos e apresentar suas defesas. Testemunhas serão ouvidas e novas provas podem ser coletadas antes do julgamento final, que decidirá se os acusados serão condenados ou absolvidos.
(Foto: Reprodução/Internet)

Determinação de Alexandre de Moraes à PGR

Ao analisar o caso, Moraes ordenou o envio da notícia-crime à PGR e concedeu um prazo de cinco dias para manifestação. O despacho do ministro destaca:

  • A necessidade de avaliação sobre a prisão preventiva de Bolsonaro;
  • A análise de possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente;
  • A possibilidade de aplicação de medidas cautelares para restringir suas convocações.

Até o momento, a PGR ainda não se manifestou sobre a solicitação de Moraes.

*com informações de Metrópoles

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a necessidade de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi assinada no último dia 18 de março de 2025, ao analisar uma notícia-crime protocolada contra Bolsonaro.

Moraes solicitou à PGR uma avaliação sobre a necessidade de prisão do ex-presidente “a fim de garantir a ordem pública e a instrução processual”. A prisão preventiva pode ser decretada antes do julgamento e tem duração indeterminada.

O ministro também pediu que a PGR analise se Bolsonaro cometeu os crimes de obstrução da Justiça, incitação de crimes contra instituições democráticas e coação no curso do processo ao convocar atos públicos pela anistia dos condenados do 8 de janeiro. Além disso, Moraes questionou se seria necessária a aplicação de medidas cautelares para impedir Bolsonaro de promover novas convocações que possam incitar atos antidemocráticos.

Ministro Alexandre de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Reprodução)

Saiba mais:


Denúncia e acusações contra Bolsonaro

A notícia-crime que originou o despacho foi protocolada pela vereadora Liana Cristina (PT-Recife) e pelo advogado Victor Fialho Pedrosa. O documento acusa Bolsonaro de utilizar suas redes sociais para convocar manifestações nos dias 9, 10 e 14 de março de 2025, pedindo anistia aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.

STF - Julgamento de denúncia contra Bolsonaro
(Foto: Divulgação)

Os denunciantes alegam que as convocações tinham como objetivo pressionar o Judiciário e as forças de segurança, colocando em risco a ordem pública e a estabilidade democrática. Segundo eles, Bolsonaro teria chamado os condenados pelos atos do 8 de janeiro de “reféns”, inflamando seus apoiadores contra o STF.

Possíveis crimes investigados

Os advogados argumentam que Bolsonaro teria cometido crimes previstos na Lei 12.850/2013 e no Código Penal, incluindo:

  • Obstrução da Justiça – ao tentar interferir no andamento de processos judiciais;
  • Incitação de crimes contra instituições democráticas – ao estimular atos contra o STF;
  • Coação no curso do processo – ao mobilizar manifestações contra o sistema judiciário.

Para os denunciantes, Bolsonaro mantém uma “agenda golpista ativa”, o que justificaria sua prisão preventiva para evitar novas ameaças à ordem democrática.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux votaram pela aceitação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ainda restam os votos dos ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Quem são os réus e quais são as acusações? Além de Bolsonaro, foram denunciados Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal, Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. Os réus responderão por cinco crimes: Organização criminosa armada; Tentativa de golpe de Estado; Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito; Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União; Deterioração de patrimônio tombado. A PGR aponta Bolsonaro como líder da suposta organização criminosa, que teria iniciado o plano golpista em 2021, ao questionar a segurança das urnas eletrônicas. Os argumentos dos ministros Alexandre de Moraes O ministro Alexandre de Moraes argumentou que há indícios razoáveis contra Bolsonaro, citando que o ex-presidente teria articulado um plano para desacreditar as urnas eletrônicas e incitar a população a pedir uma intervenção militar. Moraes mencionou a live em que Bolsonaro questionou o sistema eleitoral e a reunião com embaixadores em 2022, que levou à sua inelegibilidade. O ministro também citou depoimentos de réus confessos, que indicaram que o plano era convocar uma GLO no dia 8 de janeiro, para que o Exército tomasse o poder. Além disso, destacou que Bolsonaro teria ignorado o relatório oficial que atestava a segurança das urnas, mandando produzir um documento questionando a integridade do sistema eleitoral. Flávio Dino O ministro Flávio Dino acompanhou integralmente o voto de Moraes. Ele ressaltou que um golpe de Estado é uma afronta direta à democracia e pode causar mortes, comparando com o golpe militar de 1964. Dino também destacou que muitos dos envolvidos eram militares ou policiais armados, o que, segundo ele, reforça a tese de uma organização criminosa armada. Próximos passos Agora, os réus deverão prestar depoimentos e apresentar suas defesas. Testemunhas serão ouvidas e novas provas podem ser coletadas antes do julgamento final, que decidirá se os acusados serão condenados ou absolvidos.
(Foto: Reprodução/Internet)

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  • A necessidade de avaliação sobre a prisão preventiva de Bolsonaro;
  • A análise de possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente;
  • A possibilidade de aplicação de medidas cautelares para restringir suas convocações.

Até o momento, a PGR ainda não se manifestou sobre a solicitação de Moraes.

*com informações de Metrópoles

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