O ex-superintendente da Zona Franca de Manaus, Coronel Menezes, rebateu as provocações do atual gestor da Suframa, Bosco Saraiva, que afirmou que o governo Bolsonaro queria fechar a ZFM e que essa era a missão de Menezes. O militar da reserva rebateu a acusação e chamou Saraiva de ‘mentiroso e covarde’.
“Isso é uma mentira descarada, sem base, sem provas, sem credibilidade. Parece mais uma tentativa de ‘lacração’ para ganhar likes na internet. Além de ser absurda, essa afirmação é uma covardia inominável”, disse ele um vídeo publicado nesta terça-feira (25/2).
“E já que ele gosta de falar, eu faço um desafio aqui: vamos para um debate público? Comparar a minha gestão com a dele? Vamos ver quem, de fato, trabalhou pela Zona Franca de Manaus”, disse também.
Menezes esclareceu que, durante o governo Bolsonaro, a Zona Franca de Manaus nunca teve benefícios retirados.
“Pelo contrário, protegemos e garantimos suas vantagens comparativas. Na minha gestão nós modernizamos os processos internos, aumentamos os empregos, batemos recordes de faturamento, ultrapassando a marca de R$ 100 bilhões de reais dos últimos 6 seis anos, em 2020. E destravei várias plantas que, logo depois, se instalaram no PIM”, relembrou.
Segundo Menezes, Bolsonaro lhe deu a missão de proteger a Zona Franca de Manaus e o Amazonas, sem politicagem. “Trabalhamos sério, valorizamos a meritocracia, que, aliás, parece uma palavra desconhecida pela atual gestão”, finalizou.
Em entrevista ao grupo do G6 – formado pelos sites e portais de notícias BNC Amazonas, Amazonas Atual, Portal Único, Portal do Mário Adolfo, Portal do Marcos Santos e Blog do Hiel Levy, nesta terça-feira (25/2), Bosco Saraiva deu inúmeras declarações sobre a antiga gestão da ZFM.
Veja a fala de Bosco:
Bosco Saraiva acusa Menezes e Governo Bolsonaro de plano para destruir a Zona Franca de Manaus pic.twitter.com/qjQpZhxT4M
Ao ser questionado sobre os parâmetros da gestão de Menezes, Bosco disse que o plano da antiga equipe era destruir a ZFM, e afirmou ter recebido reclamações por parte das empresas que compõem o polo.
Imagem: Reprodução da Internet
“O plano era fechar o Polo Industrial de Manaus, ficou claro nas ações do governo. Nesse mês de 2022, o governo retirou o IPI e fechou nossas fábricas. Porque sem o IPI não tinha como ficar aqui. Nós perderíamos toda a capacidade de continuar fabricando. Nós recebemos inúmeros áudios de diretores dizendo ‘a gente só vai até agosto'”, declarou o superintendente.
Isolamento da comunicação
O superintendente afirmou no início da entrevista que a gestão passada não quis receber empresas interessadas em abrir negócio na ZFM.
“Aquele governo passado, que graças à Deus se foi, prejudicou muito a Zona Franca de Manaus. O Polo Industrial de Manaus, principalmente. Ele se isolou sem comunicação com ninguém”, declarou Saraiva.
“Há relatos estarrecedores de investidores que vieram duas vezes A Manaus tentando uma audiência para a instalação de empresa aqui e não conseguiRAM audiência”, continuou.
Medo na Suframa
Bosco afirmou também que os funcionários da ZFM tinham receio de trocar informações até a chegada da nova gestão.
“Havia um receio de dar informações, de receber pessoas de fora. Havia um terror dentro da Suframa. A gente curou a Suframa”, contou ele.
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