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Governo proíbe “queimadas controladas” na Amazônia, Cerrado e Pantanal até o final do ano

Como medida para combater os incêndios florestais, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou a proibição e criminalização das “queimas controladas” nas regiões da Amazônia, Cerrado e Pantanal até os últimos meses do ano. A decisão foi tomada após a segunda reunião da sala de situação, instalada pelo Governo Federal para enfrentar os danos causados pela seca e pelos incêndios nessas áreas.

Para a Amazônia e o Cerrado, a proibição está em vigor até 30 de novembro, enquanto no Pantanal, a restrição se estende até 31 de dezembro.

O Pantanal enfrenta a seca mais severa em 70 anos, e o combate aos incêndios criminosos será uma prioridade, segundo a ministra Marina Silva.

Além dos incêndios, ela destacou que a crise no bioma é agravada pela mudança climática e pelo efeito prolongado dos fenômenos El Niño e La Niña, bem como pelo desmatamento.

“Os municípios que mais desmatam são também os mais atingidos pelos incêndios”, afirmou.


Saiba mais:


Mobilização do Governo

Esta semana, a sala de situação se reunirá pela terceira vez para coordenar ações entre vários ministérios, incluindo Meio Ambiente, Integração e Desenvolvimento Regional, Transportes, Planejamento e Orçamento, Justiça e Segurança Pública, Defesa e Comunicação Social.

Na próxima sexta-feira (28/06), as ministras Marina Silva e Simone Tebet, do Planejamento, liderarão uma comitiva em Corumbá, Mato Grosso do Sul, uma das regiões mais afetadas pelos incêndios. O objetivo é avaliar a situação local, realizar reuniões com autoridades e representantes da sociedade, e apoiar as operações de combate às queimadas.

Para reforçar as ações ambientais, o governo anunciou a liberação imediata de mais de R$ 100 milhões, destinados a recompor cortes feitos pelo Congresso Nacional, que reduziram em 15% os recursos para a área ambiental.

Uma das maiores preocupações é o resgate e acomodação de animais selvagens, já que, em 2020, cerca de 17 milhões de vertebrados foram incinerados no Pantanal devido às queimadas, segundo o secretário de Controle de Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, André Lima.

Dados alarmantes

A situação é crítica tanto no Pantanal quanto na Amazônia. Análise da ONG WWF-Brasil, com base nos dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revela que o Pantanal registrou 880 focos de incêndio em 2024, um aumento de quase 900% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a Amazônia enfrenta uma das maiores queimadas já registradas nos primeiros quatro meses do ano, com mais de 12 mil quilômetros quadrados queimados entre janeiro e abril – o maior número em mais de duas décadas, conforme dados do Inpe.

Abaixo das médias históricas, as chuvas insuficientes também contribuem para a propagação dos incêndios, afetando diretamente os ecossistemas dessas regiões.

*com informações de CNN

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Como medida para combater os incêndios florestais, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou a proibição e criminalização das “queimas controladas” nas regiões da Amazônia, Cerrado e Pantanal até os últimos meses do ano. A decisão foi tomada após a segunda reunião da sala de situação, instalada pelo Governo Federal para enfrentar os danos causados pela seca e pelos incêndios nessas áreas.

Para a Amazônia e o Cerrado, a proibição está em vigor até 30 de novembro, enquanto no Pantanal, a restrição se estende até 31 de dezembro.

O Pantanal enfrenta a seca mais severa em 70 anos, e o combate aos incêndios criminosos será uma prioridade, segundo a ministra Marina Silva.

Além dos incêndios, ela destacou que a crise no bioma é agravada pela mudança climática e pelo efeito prolongado dos fenômenos El Niño e La Niña, bem como pelo desmatamento.

“Os municípios que mais desmatam são também os mais atingidos pelos incêndios”, afirmou.


Saiba mais:


Mobilização do Governo

Esta semana, a sala de situação se reunirá pela terceira vez para coordenar ações entre vários ministérios, incluindo Meio Ambiente, Integração e Desenvolvimento Regional, Transportes, Planejamento e Orçamento, Justiça e Segurança Pública, Defesa e Comunicação Social.

Na próxima sexta-feira (28/06), as ministras Marina Silva e Simone Tebet, do Planejamento, liderarão uma comitiva em Corumbá, Mato Grosso do Sul, uma das regiões mais afetadas pelos incêndios. O objetivo é avaliar a situação local, realizar reuniões com autoridades e representantes da sociedade, e apoiar as operações de combate às queimadas.

Para reforçar as ações ambientais, o governo anunciou a liberação imediata de mais de R$ 100 milhões, destinados a recompor cortes feitos pelo Congresso Nacional, que reduziram em 15% os recursos para a área ambiental.

Uma das maiores preocupações é o resgate e acomodação de animais selvagens, já que, em 2020, cerca de 17 milhões de vertebrados foram incinerados no Pantanal devido às queimadas, segundo o secretário de Controle de Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, André Lima.

Dados alarmantes

A situação é crítica tanto no Pantanal quanto na Amazônia. Análise da ONG WWF-Brasil, com base nos dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revela que o Pantanal registrou 880 focos de incêndio em 2024, um aumento de quase 900% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a Amazônia enfrenta uma das maiores queimadas já registradas nos primeiros quatro meses do ano, com mais de 12 mil quilômetros quadrados queimados entre janeiro e abril – o maior número em mais de duas décadas, conforme dados do Inpe.

Abaixo das médias históricas, as chuvas insuficientes também contribuem para a propagação dos incêndios, afetando diretamente os ecossistemas dessas regiões.

*com informações de CNN

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