Explosão de balsas em operação da PF é criticada na Aleam: “ação truculenta”, dizem deputados

Foto: Polícia Federal
A explosão de balsas durante a operação da Polícia Federal (PF), no interior do Amazonas, foi assunto discutido na manhã desta terça-feira (16/9), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), por grande parte dos parlamentares presentes.
Ainda no pequeno expediente, para abrir a sessão, o deputado do Partido da Mulher Brasileira (PMB), Rozenha, repudiou a queima das embarcações, alegando perigo à população de Humaitá.
“Ação mais truculenta, desrespeitada dos últimos anos. Eu não quero discutir a legalidade, quero discutir a sua truculência. Parece o Vietnã, parece o Armagedon”, declarou o parlamentar.
Veja a fala:
O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), também se posicionou sobre o caso, ressaltando a necessidade de reunir os parlamentares em busca de soluções.
“Temos que nos unir pra gente poder encontrar um caminho de solução para que a gente não possa mais passar por esse constrangimento. Acredito que já é a quarta vez”, declarou o presidente da casa.
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Adjuto Afonso (UB), chamou a operação de “absurda”.
“Essa brutalidade que eles fazem merece repúdio, por ter outra forma de coibir, se é que eles querem coibir, esse tipo de extração de minério naquela região”, declarou ele.
Veja a fala:
Comandante Dan (Podemos) sugeriu criar uma subcomissão que inclua discussões sobre operações como a registrada no interior do AM. Na tarde dessa segunda, seu irmão, o deputado federal Silas Câmara (Republicanos), foi enfático ao criticar a ação doa agentes. Segundo ele, as dragas pertenciam a extrativistas artesanais e não a garimpeiros ilegais.
Sobre a operação da PF
Policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes da Força Nacional de Segurança Pública realizaram na manhã de segunda-feira (15/9), uma ordem judicial expedida pela Justiça Federal do Amazonas para a destruição de dragas utilizadas no garimpo ilegal no Rio Madeira.
Ao todo, segundo a PF, 71 dragas foram destruídas nos municípios de Manicoré e Humaitá/AM.
