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Michelle e Eduardo Bolsonaro encontram com Milei e participam de jantar de gala antes da posse de Trump

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Antes da posse de Donald Trump à presidência dos EUA, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, se econtraram com o presidente argentino Javier Milei e a a Secretária-Geral Karina Milei, irmã dele.

As fotos do encontro foram compartilhada nas redes sociais de Eduardo Bolsonaro nesse domingo (19/01).

“Pessoas que estão com uma moral tremenda aqui nos EUA e, certamente, junto com Trump, eles poderão fazer realizações incríveis para argentinos e americanos”, escreveu o parlamentar no registro da conversa.

Eduardo Bolsonaro  e Michelle estão nos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prevista para acontecer nesta segunda-feira (20), em Washington.

A ex-primeira-dama embarcou para os EUA no último sábado (18/01) e representará Bolsonaro na cerimônia. O ex-presidente está impedido de viajar por conta do passaporte.

Eduardo Bolsonaro e Mechelle encontram com Milei
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Michelle e Eduardo Bolsonaro em jantar de gala

Ainda no domingo, Michelle e Eduardo marcaram presença em  um jantar de gala em Washington. A foto deles no evento foi publicada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“20 de janeiro: GRANDE DIA […] Deus proteja o nosso Brasil”, escreveu o presidente.


Saiba mais:


Bolsonaro é impedido de ir à posse de Trump

A ida de Michelle ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negar o pedido de devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para comparecer à posse de Trump. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também negou devolução do passaporte.

Como justificativa, o STF afirmou que a defesa de Jair Bolsonaro não apresentou um documento oficial comprovando o convite para a posse do Presidente dos Estados Unidos, conforme solicitado em decisão anterior. A defesa apenas reiterou a veracidade de um e-mail não oficial.

Outro ponto levado em consideração foi que a viagem pretendida tinha fins estritamente particulares e não apresentava um interesse público que justificasse a revogação das medidas cautelares. A ausência de necessidade básica ou interesse público relevante foi destacada.

A decisão destacou, que o ex-presidente pode proceder “da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do STF, em casos conexos à presente investigação”.

Além disso, o documento ressalta que Bolsonaro manifestou apoio à fuga de outros condenados e à sua permanência no exterior para evitar a aplicação da lei penal.

O documento afirma que permanecem os requisitos de necessidade e adequação para manutenção das medidas cautelares impostas ao investigado.

Por que o passaporte de Bolsonaro foi apreendido?

A apreensão do passaporte do ex-presidente ocorreu em 8 de fevereiro, como parte da operação Tempus Veritatis, autorizada por Alexandre de Moraes. A investigação apura a participação de Bolsonaro e aliados em uma suposta trama contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, dois oficiais militares e dois auxiliares diretos dele foram presos, e mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra ex-ministros.

De acordo com Moraes, as evidências apresentadas na operação indicam um arranjo golpista envolvendo a alta cúpula do governo Bolsonaro. Uma reunião ministerial realizada em julho de 2022 foi apontada como central para a disseminação de desinformação e narrativas fraudulentas sobre as eleições.

Esse foi quarto pedido da defesa de Jair Bolsonaro para recuperar o passaporte que foi negado. Nos últimos meses, outras três solicitações e também foram negadas – duas pelo ministro Alexandre de Moraes e uma pela Primeira Turma da Corte.

A primeira negativa ocorreu em fevereiro de 2024, após o documento ser apreendido pela Polícia Federal durante a operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Posteriormente, em outubro, outros dois pedidos foram rejeitados. Um deles buscava autorização para Bolsonaro viajar a Israel e encontrar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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