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Deputado Gustavo Gayer é intimado pelo STF em investigação sobre racismo

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, em mandado de notificação publicado na segunda-feira (26/02), que o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) seja notificado a oferecer resposta a uma ação que é alvo por declarações consideradas racistas.

A decisão da ministra se deu no âmbito de uma notícia-crime protocolada pelas deputadas Luciene Cavalcante, Erika Hilton, Taliria Petrone e Célia Xakriaba, todas do PSOL.

O motivo são declarações feitas pelo parlamentar em participação no podcast “Três Irmãos”, em junho de 2023, entre elas a de que na África “quase todos os países lá são ditadores” e que no continente a democracia não prospera porque “para você ter democracia você tem de ter um mínimo de capacidade cognitiva para entender entre o bom e o ruim, entre o certo e o ruim”. Entre outros impropérios, Gayer chamou o presidente Lula de “bandido” e fez ataques ao STF.


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O deputado bolsonarista ainda concordou com uma fala do apresentador do podcast, Rodrigo Barbosa Arantes, de que macacos teriam o QI maior que a de pessoas que nasceram em países da África. Arantes, inclusive, também foi notificado por Cármen Lúcia a apresentar sua defesa.

Para as deputadas do PSOL que protocolaram a ação, Gustavo Gayer e o apresentador Rodrigo Barbosa Arantes incorreram, com as declarações, em crime previsto na Lei 14.532/2023, que equipara a injúria racial ao crime de racismo e, com isso, a pena tornou-se mais severa, com reclusão de dois a cinco anos, além de multa – sendo que não cabe fiança e o crime é imprescritível.

Além do bolsonarista e do apresentador do podcast, Cármen Lúcia também notificou a plataforma X (antigo Twitter), determinando que a rede social preserva o conteúdo e remeta a cópia digital do perfil de Gustavo Gayer que exibe as declarações em questão, que continha o seguinte teor:

“Mais um para provar que QI baixo é fundamental para apoiar ditaduras. Infelizmente temos um ministro analfabeto funcional ou completamente desonesto”.

A fala foi motivo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF por racismo contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e contra a população africana.

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