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“Combater fome é escolha política”, diz Lula no lançamento de aliança global em evento do G20

Lula prometeu tirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU até o fim de seu mandato; aliança vai atuar para combater insegurança alimentar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, nesta quarta-feira (24/7), no evento de pré-lançamento da força-tarefa para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Rio de Janeiro. Lula afirmou que o combate à fome é uma escolha política dos governantes.

Ele afirmou:

“A fome não resulta apenas de fatores externos, ela decorre, sobretudo, de escolhas políticas. Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicá-la. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos”.

Lula também disse:

“Não é possível que, na metade do século 21, quando a gente já está discutindo até inteligência artificial, sem conseguir consumir a inteligência natural que todos nós temos, a gente ainda seja obrigado a fazer uma discussão dizendo para os nossos dirigentes políticos do mundo inteiro, ‘por favor, olhem os pobres porque eles são seres humanos, eles são gente e eles querem ter oportunidade’”.


Leia mais:

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A aliança está sendo proposta pelo Brasil no G20 e, no encontro de ministros no Rio de Janeiro, o bloco aprovou os documentos fundacionais da iniciativa, dando início à adesão pelos países. Qualquer país interessado pode aderir à aliança. O lançamento oficial será formalizado na Cúpula de Líderes do G20, em novembro, também na capital fluminense.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza será gerida com base em um secretariado alojado nas sedes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, e em Brasília. Ela funcionará até 2030, quando será desativada, e metade dos seus custos será coberta pelo Brasil.

O Banco Mundial anunciou também seu apoio à iniciativa, assim como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento, que vão estabelecer um novo mecanismo financeiro para tal.

A taxação dos super-ricos é um dos pilares para o financiamento da aliança. Lula afirmou:

“A riqueza dos bilionários passou de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial para quase 14% nas últimas três décadas. Alguns indivíduos controlam mais recursos do que países inteiros.

Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora. Para corrigir essa anomalia, o Brasil tem insistido no tema da cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global, fortalecendo as iniciativas existentes e incluindo os bilionários”.

Neste mesmo dia, a FAO divulgou o Mapa da Fome segundo o qual, uma em cada 11 pessoas pode ter passado fome no mundo em 2023. No ano passado, a estimativa era que 28,9% da população mundial (ou 2,33 bilhões de pessoas) estava em moderada ou grave insegurança alimentar.

Lula se comprometeu em tirar o Brasil do Mapa da Fome até o final do seu mandato atual. Em 2014, o Brasil havia conseguido deixar o Mapa da Fome, no entanto, a insegurança alimentar aumentou ao longo dos anos e o país voltou a constar no relatório em 2021. Segundo a FAO, no Brasil, ainda há 2,5 milhões de pessoas em insegurança alimentar severa.

*Com informações de Agência Brasil.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, nesta quarta-feira (24/7), no evento de pré-lançamento da força-tarefa para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Rio de Janeiro. Lula afirmou que o combate à fome é uma escolha política dos governantes.

Ele afirmou:

“A fome não resulta apenas de fatores externos, ela decorre, sobretudo, de escolhas políticas. Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicá-la. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos”.

Lula também disse:

“Não é possível que, na metade do século 21, quando a gente já está discutindo até inteligência artificial, sem conseguir consumir a inteligência natural que todos nós temos, a gente ainda seja obrigado a fazer uma discussão dizendo para os nossos dirigentes políticos do mundo inteiro, ‘por favor, olhem os pobres porque eles são seres humanos, eles são gente e eles querem ter oportunidade’”.


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A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza será gerida com base em um secretariado alojado nas sedes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, e em Brasília. Ela funcionará até 2030, quando será desativada, e metade dos seus custos será coberta pelo Brasil.

O Banco Mundial anunciou também seu apoio à iniciativa, assim como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento, que vão estabelecer um novo mecanismo financeiro para tal.

A taxação dos super-ricos é um dos pilares para o financiamento da aliança. Lula afirmou:

“A riqueza dos bilionários passou de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial para quase 14% nas últimas três décadas. Alguns indivíduos controlam mais recursos do que países inteiros.

Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora. Para corrigir essa anomalia, o Brasil tem insistido no tema da cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global, fortalecendo as iniciativas existentes e incluindo os bilionários”.

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*Com informações de Agência Brasil.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.
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