O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) anunciou em pronunciamento nesta segunda-feira (26) que não vai desistir de sua candidatura à Presidência da República, em resposta ao que chamou de “gigantesca e virulenta campanha” para deixar a disputa. “Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância, e meu nome continua posto como firme e legítima opção para livrar nosso país de um presente covarde e futuro amedrontador”.
Ele citou nominalmente os adversários, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os chamando de “forças do atraso”. Ciro também disse que o atual presidente é a “cria maligna” de Lula.
“Nada deterá a minha disposição de seguir em frente a empunhar a bandeira do novo projeto nacional de desenvolvimento e também a denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com falsas promessas”, declarou.
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Na noite de domingo, ele publicou nas redes sociais que faria um “importante pronunciamento à nação” sem, contudo, citar o teor do discurso. A campanha já havia garantido que ele não desistiria “de forma alguma”.
Em queda nas pesquisas eleitorais, Ciro se mantém no terceiro lugar nas intenções de voto para a eleição ao Planalto. Em levantamento do instituto FSB divulgado hoje, Ciro tem 7% — 28 pontos percentuais a menos que o segundo colocado, Bolsonaro, com 35%. O ex-presidente Lula (PT) lidera com 45%.
O pedetista vem sendo pressionado por ex-apoiadores e personalidades políticas da América Latina a desistir de concorrer em prol do voto útil em Lula, que tem chances de vitória no primeiro turno.
Via UOL