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Base bolsonarista reage à prisão de ex-presidente e sugere paralisações de caminhoneiros

Na publicação, diversos perfis de apoiadores do ex-presidente apoiam as paralisações
25/11/25 às 19:55h
Base bolsonarista reage à prisão de ex-presidente e sugere paralisações de caminhoneiros

(Foto: reprodução/instagram)

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificaram mobilizações políticas e nas redes sociais após o início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as ações articuladas, uma página no Instagram ligada a fãs do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chegou a sugerir uma possível paralisação de caminhoneiros a partir de um ato convocado para este domingo (30/11).

O perfil reúne mais de 600 mil seguidores, incluindo aliados próximos do ex-presidente, como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o vereador Lucas Pavanato (PL-SP), o senador Ciro Nogueira (PP) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo.

A ideia de mobilizar caminhoneiros não é nova. Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, grupos bolsonaristas bloquearam rodovias em mais de 20 estados em protesto contra o resultado eleitoral. Na ocasião, a Advocacia-Geral da União acionou a Justiça para derrubar os bloqueios.


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Na publicação, diversos perfis de apoiadores do ex-presidente apoiam as paralisações: “Siiiiimm! Apoio todo aquele que fizer PARALISAÇÃO em prol do Brasil”, declarou uma usuária. Outra também apoiou os atos: “Greve dos caminhoneiros, Deputados e Senadores fecha tudo”. “SIM temos que parar tudo, so assim vão ver quem manda é o povo”, diz outro comentário.

Paralelamente, cresce a pressão sobre o Congresso para que avance o Projeto de Lei da Anistia, que pretende perdoar os condenados pelos atos golpistas investigados pelo STF.

(Foto: reprodução)

Nesta terça-feira (25/11), o Supremo determinou o início imediato da pena de Bolsonaro, que continuará na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde está preso preventivamente desde sábado (22/11). A Corte o condenou por liderar uma organização criminosa que atuou para tentar mantê-lo no poder após sua derrota para Lula nas eleições de 2022.

*Com informações do Metrópoles