Bolsonaro faz cirurgia no natal; veja as medidas de segurança adotadas por Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil. (Foto: reprodução)
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a realização de cirurgia no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), definiu um conjunto de medidas de segurança e regras para a internação hospitalar durante o período do procedimento e da recuperação.
Bolsonaro será internado na quarta-feira (24/12) no hospital DF Star, em Brasília, para exames preparatórios, e passará por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral na quinta-feira (25), conforme cronograma informado à Corte.
Pela determinação, o ex-presidente será transportado pela Polícia Federal (PF) de forma discreta, com acesso ao hospital pelas garagens. Não foi estabelecido horário específico para a internação. A PF deverá contatar previamente a direção da unidade hospitalar para ajustar os termos da permanência.
O deslocamento entre a Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro está custodiado, e o hospital, distante cerca de 2,5 quilômetros, deverá ser feito de forma rápida. A estimativa médica, segundo informações encaminhadas ao STF, é de pelo menos uma semana de internação após a cirurgia.
Leia mais
Moraes autoriza ida de Bolsonaro a hospital para cirurgia no Natal
Bolsonaro cancela entrevista que daria ao portal Metrópoles e alega “questão de saúde”
Durante todo o período, a Polícia Federal ficará responsável pela segurança integral do ex-presidente e pela vigilância do hospital. A decisão prevê fiscalização ininterrupta, com ao menos dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de equipes adicionais dentro e fora da unidade, conforme avaliação da corporação.
O ministro também determinou a proibição de entrada no quarto hospitalar de aparelhos eletrônicos, como celulares, computadores e similares, exceto equipamentos médicos. O cumprimento da medida ficará sob responsabilidade da PF.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi autorizada a acompanhar o ex-presidente durante toda a internação. Outras visitas dependerão de autorização judicial prévia, incluindo familiares.
A defesa de Bolsonaro informou ao Supremo, nesta terça-feira (23), a relação dos médicos que integrarão a equipe responsável pelo procedimento: Wallace Stwart Carvalho Padilha (clínico geral), Allisson Bruno Barcelos Borges (diretor-geral do Hospital DF Star), Claudio Birolini (cirurgião geral) e Brasil Ramos Caiado (cardiologista).
*Com informações da CNN Brasil






