O governo de Portugal informou nesta terça-feira (29/4) que retomou 100% da energia elétrica no país após o blecaute. Todos os 6,4 milhões de clientes do país foram afetados pelo apagão nacional de segunda-feira (28/4).
Com o retorno, todos os aeroportos estavam operando, embora ainda houvesse alguma recuperação em andamento em Lisboa, e que os trens estavam funcionando. As escolas também reabriram e o serviço de saúde voltou a funcionar novamente.
Espanha
A operadora da rede elétrica espanhola, REE, informou que 99,16% da demanda de eletricidade do país foi retomada. A declaração foi feita na madrugada desta terça (29/4), pelo horário de Brasília – manhã, no horário local.
“100% das subestações do país estavam operando na manhã de terça-feira”, disse a empresa em uma publicação no X.
“Continuamos trabalhando na restauração (da energia)”.
Em Portugal, a REN, disse que toda a rede está “perfeitamente estabilizada”. “Todas as subestações de energia foram reativadas antes da meia-noite”, disse.
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Apagão na Europa
Cidades de Portugal, Espanha, Itália e França registraram um “apagão geral”, no início desta segunda-feira (28/4), deixando moradores sem energia elétrica e sinal de celular. A falta de energia também afetou aeroportos e transportes viários.
Nas redes sociais, moradores de diversas cidades portuguesas, entre elas Lisboa, relataram o apagão.

Na Espanha, há registros de falta de luz em cidades como Madrid e Barcelona.
Aeroportos e metrôs inteiros pararam nas principais cidades. O Aeroporto de Barajas, em Madrid, também ficou sem energia e o metrô de Valência chegou a anunciar a suspensão de todos os serviços.

A Red Eléctrica, rede elétrica espanhola, divulgou dados que mostram uma queda enorme em questão de segundos. Cidades inteiras, incluindo Sevilha e Pamplona, também foram afetadas.
Motivo do apagão
Em Portugal, as autoridades acreditam que o apagão possa ter sido provocado por um ciberataque. Para acompanhar a situação, o governo português criou um grupo de trabalho.
“Terá sido, aparentemente, um problema na rede de transporte, cuja razão ainda está a ser identificada, aparentemente, em Espanha”, afirmou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, segundo o jornal português, Correio da Manhã.